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Oposição do Vitória protocola pedido de Assembleia Geral Extraordinária

Por Glauber Guerra

Oposição do Vitória protocola pedido de Assembleia Geral Extraordinária
Bruno Torres é advogado e sócio do clube | Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias
O advogado Bruno Torres, um dos integrantes do grupo de oposição à atual gestão do Vitória, protocolou no Conselho Deliberativo do clube um pedido de convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Mais de 500 assinaturas de sócios foram recolhidas. A acusação é que Ivã de Almeida, presidente licenciado da agremiação (saiba mais aqui), teria cometido “gestão temerária”. A ideia é que o mandatário seja deposto do cargo e em seguida instituir eleição direta. Para isso, é necessário que três quintos (3/5) dos sócios presentes na reunião endossem o documento na AGE. Antes, Paulo Catharino Gordilho Filho, presidente do Conselho Deliberativo, precisa convocar a Assembleia. “Protocolamos ontem [quarta-feira], na secretaria da presidência do Conselho Deliberativo, o pedido de convocação de Assembleia Geral Extraordinária, mediante a assinatura de mais um quinto [1/5] dos sócios em condições de voto e quites com suas obrigações associativas. Os sócios agora esperam que o presidente do Conselho [Gordilho Filho] atenda a vontade expressiva dos seus associados e faça cumprir o estatuto. Tenho a convicção que o presidente tem a sensibilidade de que o prejuízo de forçar a continuidade de uma gestão temerária é muito maior do que a busca de uma solução interna, fundamentada numa decisão a ser adotada por um órgão soberano, que é a Assembleia Geral”, disse Bruno Torres, em entrevista ao Bahia Notícias. O causídico ainda espera que não seja realizada nenhum tipo de manobra para evitar a AGE. “Espero que Paulo Catharino Gordilho não se valha de equivocada justificativa lastreada num comunicado recém-divulgado pelo clube, sobre auditoria na base de dados dos sócios, para motivar uma eventual decisão de não convocação da AGE, já que a única condição para convocação é a existência de um quinto [1/5] de assinaturas do atual quadro existente. Ou seja, se a última lista divulgada pelo clube representa uma quantidade de associados em condições de voto, esta deve ser a considerada para efeito de quantitativo necessário a convocação de uma AGE. Inclusive, tivemos o cuidado de fazer um estudo de todas as listas divulgadas desde a última eleição, de modo a trabalhar com uma margem superior à quantidade mínima necessária”, apontou Torres. O BN tentou o contato com Paulo Catharino, mas as ligações não foram atendidas até o fechamento da matéria.