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Foiani cita 'imediatismo' do futebol brasileiro na saída do Fluminense de Feira

Por Matheus Caldas

Foiani cita 'imediatismo' do futebol brasileiro na saída do Fluminense de Feira
Foto: Divulgação

O Fluminense de Feira anunciou a saída do técnico Paulo Foiani, nesta quinta-feira (3) (leia mais aqui). O agora ex-treinador do Touro, em contato com a reportagem do Bahia Notícias, explicou sua saída do cargo. Ele disse que o fracasso no acesso à Série C culminaram no seu desligamento.

Para Foiani, a pressão da torcida não poderia ter influenciado no projeto. “Eles foram muito questionados pelo torcedor de não ter conquistado a vaga e acharam que a pressão estava muito grande em cima deles [diretores] e que ficaria insustentável me segurar. Eu passei minha opinião para eles, que o futebol, nós temos que ter nossas convicções, pois, a gente que vive o dia a dia, não pode deixar o torcedor tomar as decisões”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias.

Sem ter propostas de outros clubes, Foiani criticou o imediatismo na hora da avaliação de um técnico no futebol nacional. No entanto, ele exime a diretoria de culpa e crê que os diretores também tiveram dificuldades durante a competição. “Não só aqui, como no Brasil, o futebol é muito imediatista. Ninguém se importa se as vezes não temos campo para treinar, se tivemos somente 15 dias de preparação na pré-temproada e outros detalhes que acontecem. Muitas coisas tive que absorver. Ninguém quer saber. Isso é e natural no país que vivemos, em que o futebol é feito do imediatismo”, vociferou.

O Fluminense de Feira participará do Pré-Nordestão, nos dias 16 e 23 deste mês, contra o Globo-RN.