Técnico de clube polonês questiona contratação de Freddy Adu, ex-Bahia: 'Uma piada'

Em 2013, o norte-americano Freddy Ady chegou ao Bahia com a promessa de demonstrar um futebol que o credenciou a ser chamado pela imprensa internacional de “novo Pelé”. No entanto, o meio-campista manteve o status de “eterna promessa” e decepcionou em solo baiano. Agora, seu desafio pode ser na Polônia, mas ele já enfrenta resistência do técnico do Sandecja Nowy Sacz, clube recém-promovido à elite local.

O treinador Radoslaw Mroczkowski ficou furioso com a possibilidade da contratação do jogador de 28 anos, sobretudo por não ter sido consultado sobre a possibilidade da chegada do atleta. "É uma piada. Eu li na imprensa sobre esse negócio. Perguntei ao diretor esportivo por que ele não me contou. Depois ele me mandou mensagem avisando que haveria um jogador em período de testes. Todos sabiam, o marketing, o administrativo, só o treinador que não", reclamou, em entrevista ao site Sportowefakty.pl.

Mroczkowski também questionou se o reforço agregaria algo em termos técnicos à equipe. "Seja lá quem o convidou que vá treiná-lo! Qual é o objetivo em ter um jogador assim? O CEO disse que é marketing", bradou.

Adu atuou em apenas seis partidas com a camisa do Bahia e não marcou nenhum gol. Para piorar, ele ainda ganhou na Justiça um valor de R$ 900 mil contra o Tricolor (leia mais aqui).

No início da carreira, o americano, nascido em Gana, assombrava os amantes do futebol de base. Logo aos 18 anos, ele foi comprado pelo Benfica. Contudo, ele nunca conseguiu atingir o futebol esperado. Ele rodou por clubes como Monaco, Philadelphia Union (EUA), KUFU-98 (Finlândia) e, por último, jogou pelo Tampa Bay Rowdies, do seus país natal. Ele também participou da campanha do vice-campeonato norte-americano da Copa das Confederações, em 2009, quando perdeu para a Seleção Brasileira.