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Flu de Feira definirá planejamento pós-eliminação; dirigente critica fórmula da Série D

Por Matheus Caldas

Flu de Feira definirá planejamento pós-eliminação; dirigente critica fórmula da Série D
Zé Chico é diretor de futebol do Touro | Foto: Matheus Caldas/Bahia Notícias

Após a eliminação na Série D, o Fluminense de Feira vira a página e agora se preocupará com o planejamento para as próximas competições. O Touro tem pela frente a disputa da seletiva da Copa do Nordeste 2018. No entanto, com as definições em relação às datas do confronto, a diretoria do clube ainda não tem um calendário de atividades definido. E, por conta dessas indefinições, a agremiação já projeta algumas dificuldades para o restante da temporada.

De acordo com o diretor de futebol tricolor, Zé Chico, até esta quarta-feira (2) os rumos do que o clube fará na temporada serão definidos. Segundo o dirigente, o adversário feirense na Copa do Nordeste, o Globo-RN, pensa em remarcar a seletiva da competição estadual para janeiro do próximo ano – em tese, os confrontos aconteceriam no final de agosto.

No balanço da participação do Flu de Feira na Série D, Zé Chico lamentou o fato de ter enfrentado uma equipe baiana no mata-mata. “Nós, infelizmente, pegamos uma competição contra um time da Bahia. É muito difícil chegar na Série D. Mas vejo a Juazeirense com condições de chegar ao acesso”, opinou, em entrevista ao Bahia Notícias.

Para o diretor, a fórmula da Série D deveria ser revista pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, por conta dessa atual formatação, os clubes são prejudicados pela falta de calendário pós-eliminação. “É um processo que deveria ser diferente. É muito complicado você manter um time numa série D. Em determinado ponto deveriam colocar pontos corridos, até pelo calendário, com dois grupos. Você se prepara o ano todo e vai fazer o que depois de uma eliminação como essa?”, sugeriu. “É complicado quando você faz contrato até o dia da final e depois tem que liberar os atletas. Acho que deveria ser o mesmo modo da Série C. Vamos ficar praticamente um semestre todo sem atividade e isso atrapalha um planejamento”, emendou.

A crítica mais forte de Zé Chico, no entanto, ficou por conta do critério de participação estabelecido para a próxima edição do Nordestão. Na visão dele, o Fluminense de Feira saiu prejudicado, sobretudo por ter projetado chegar em terceiro lugar no Campeonato Baiano, resultado que, anteriormente, colocaria o Touro diretamente na fase de grupos da competição (relembre aqui). “Chegamos em terceiro e a regra mudou. Isso atrapalha não só o Fluminense como os outros. Isso era pra acontecer a partir de 2018. É complicado”, disse.