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Vice jurídico do Galícia diz que Rego não é mais sócio e não pode ser presidente

Por Leandro Aragão

Vice jurídico do Galícia diz que Rego não é mais sócio e não pode ser presidente
Foto: Divulgação / Galícia

Apesar da decisão judicial determinando a volta de Dario Rego ao cargo de presidente (leia mais), Manolo Muiños segue à frente do clube. É o que garante o vice-presidente jurídico do Galícia, Frederico Farias. "Não tem como cumprir essa decisão, porque Dario foi excluído do quadro de social do Galícia e o estatuto do clube não prevê que um não-sócio assuma a presidência", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias, nesta quinta-feira (13). De acordo com Farias, o clube recebeu a notificação na última quarta (12) e no mesmo dia protocolou um pedido que o reempossamento de Rego seja convertido em uma indenização de perdas e danos. Segundo ele, a exclusão de Rego do quadro de sócios do clube aconteceu em assembleia realizada no último dia 4. O principal motivo foi uma transferência internacional de jogador feita de forma irregular durante a gestão de Dario. Farias conta que a transação aconteceu em meados de 2015. O meia Davidson foi emprestado ao Covilhã, de Portugal, entre 2014 e 2015. Após o empréstimo, o atleta foi adquirido pelo clube português gratuitamente, sendo que tinha contrato com o clube baiano e multa prevista de 4 milhões de euros. "O Galícia não recebeu nenhum centavo pela transação", disse Farias. Em seguida, o atleta foi repassado ao Chaves, também de Portugal, onde joga atualmente. Como prevê o estatuto do clube, foi aplicada a pena de exclusão do quadro de sócios. O vice-presidente jurídico ainda aponta outro motivo para a impugnação de Dario Rego como sócio. "Nós descobrimos também que ele tem uma condenação por improbidade fiscal quando foi vice-prefeito da cidade de São Francisco do Conde. O estatuto também fala que quem desonra a imagem do clube não pode ser matido no quadro social", explicou. Dario Rego foi impedido de continuar na presidência do clube após decisão em assembleia extraordinária no dia 31 de outubro do ano passado. Desde então, ele entrou com uma ação judicial para reaver o mandato. O Galícia retomou as atividades no último dia 5 de julho deste ano, dando início à preparação para as disputas de competições das categorias de base, promovidas pela Federação Bahiana de Futebol.