Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Esporte

Notícia

Cuca diz que drama de Guerra não influenciou o emocional do Palmeiras em revés

Cuca diz que drama de Guerra não influenciou o emocional do Palmeiras em revés
Foto: Cesar Greco / Ag Palmeiras / Divulgação

O técnico Cuca disse que o Palmeiras sentiu a falta do meia Guerra dentro de campo. A equipe paulista perdeu para o Barcelona, de Guayaquil, por 1 a 0 na última quarta-feira (5), no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. No entanto, o treinador não acredita que o acidente doméstico com o filho do atleta tenha prejudicado o time emocionalmente.

 

"Foi uma notícia ruim, que podia ser pior. Muito pior. Lógico que é um baque, um choque. Ele (Guerra) correndo de um lado para o outro no corredor, desesperado, sem saber o que está acontecendo. Todos participam disso. Não tem nada a ver com o resultado do jogo, mas emocionalmente é ruim para todos. Quem é pai sabe o que passa em uma situação como essa", afirmou. "Mudou, porque o Guerra é um meia de rara inteligência, faz grande parte dos lançamentos. Infelizmente teve esse problema, não pôde jogar, e sentimos muito. Não é desculpa pela derrota, mérito do Barcelona", explicou.

 

Guerra deixou a concentração do time no Equador assim que soube que o seu filho, de 3 anos, se afogou na piscina da casa em que mora em São Paulo. O menino caiu durante a festa de aniversário da esposa do jogador, na tarde da última quarta. O Corpo de Bombeiros de Barueri foi chamado e fez os primeiros socorros. De acordo com nota divulgada pelo Palmeiras, o estado de saúde da criança é estável. 

 

Cuca também analisou a partida e minimizou o revés. Para ele, o Verdão não conseguiu segurar o ímpeto do adversário.

 

"Eu vi um jogo muito igual. Poderíamos ter feito o gol. Eles tiveram, nos últimos 15 minutos, o controle total. Nós sentimos o jogo no final. As trocas que a gente faz é para dar fôlego ao time. Ficamos muito atrás, mesmo pondo o time mais ofensivo naquele momento. Sentimos o cansaço, a temperatura, a correria e a sequência. Acabamos tomando o gol aos 46. Fica uma sensação muito ruim de ter tomado o gol. Mas, se pensar, o 1 a 0 e o 0 a 0 não são muito diferentes. Qualquer empate com gol lá daria a vantagem para o Barcelona", disse.

 

Para o jogo da volta, marcado para o dia 9 de agosto, na Arena Palmeiras, o clube brasileiro precisa de uma vitória por dois gols de diferença para avançar para a próxima fase. No Campeonato Brasileiro, a equipe é a quarta colocada com 19 pontos. O próximo desafio será contra o Cruzeiro, domingo (9), no estádio do Mineirão.