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'A gente vive ano após ano', diz Erlon Souza sobre novos objetivos pós-Olimpíadas

Por Bruno Luiz / Leandro Aragão

'A gente vive ano após ano', diz Erlon Souza sobre novos objetivos pós-Olimpíadas
Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias

Ao lado do conterrâneo Isaquías Queiroz, o baiano Erlon Souza conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Rio-2016 na categoria C2 1.000m, na Canoagem Velocidade. Filho da cidade de Ubatã, interior do estado, ele conversou com a reportagem do Bahia Notícias sobre os próximos objetivos neste novo ciclo e também contou como sente a pressão por melhores resultados.

 

O baiano disse viver um ano por vez. O foco, agora, é no Mundial de Canoagem Velocidade, que acontecerá entre os dias 23 e 27 de agosto de 2017, em Racice, na República Tcheca.

 

"A gente vai vivendo ano após ano. Nosso objetivo em 2017 é o Mundial em agosto. Concluindo o Mundial já começamos um novo ciclo, que vem Copa do Mundo, depois Mundial novamente até chegar no pré-Olímpico e Olimpíadas de novo", detalhou.

 

Por já ter conquistado uma medalha de prata olímpica, o atleta acaba é pressionado para conseguir um resultado ainda melhor nos próximos Jogos Olímpicos. No entanto, Erlon enxerga essa pressão por um outro lado, o da inspiração.

 

"Eu sei que muitos jovens, muitas pessoas se inspiram no meu trabalho. Então, tento dar sempre o meu melhor, não como uma pressão em cima das costas, porque eu sei que estou treinando e tenho que dar o meu melhor. Então, com certeza a cada dia e a cada treino que eu faço, é pensando nisso. Eu sei que tem muitas crianças aí que se espelham em mim. Essa é a parte que eu retiro forças para que a cada dia e a cada campeonato sempre traga vitórias", revelou.

 

Por gostar mais da canoagem por equipe, Erlon não pensa em disputar nas categorias individuais. Como Isaquías compete em outras provas sozinho, ele vem treinando com um novo parceiro, Maicon Ferreira.

 

"Eu gosto muito de barco de equipe, então é onde eu investi desde o começo e vou permanecer. Agora com um novo parceiro, o Maicon, a gente está fazendo uns testes, mas tenho certeza de que vai dar certo. Antigamente eu remava com Isaquías, mas ele sempre foi mais do barco individual. Aí no decorrer dos anos, a gente (ele e Isaquías) foi fazendo vários testes e vimos que para as Olimpíadas e Mundial tínhamos grandes chances de medalhar. O técnico colocou a gente para remar junto e deu no que deu. Deu certo!", explicou.