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Para participar de competição internacional, lutador de jiu-jitsu organiza rifa em Salvador

Por Matheus Caldas

Para participar de competição internacional, lutador de jiu-jitsu organiza rifa em Salvador
Foto: Arquivo Pessoal

A falta de apoio é uma das maiores reclamações entre os atletas amadores no Brasil. Inúmeros deles desistem e, em vez de se tornarem uma realidade, ficam apenas no campo da promessa, principalmente pelas dificuldades em se manterem nas competições. Este é o caso do lutador de jiu-jitsu Eduardo Muniz, de 19 anos. Para participar do Salvador Fall Internacional, o soteropolitano recorreu a uma rifa para tentar custear a inscrição. A competição acontecerá somente entre os dias 6 e 7 de maio, no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, mas Muniz já tenta uma arrecadação junto aos amigos. “Tudo por conta do custo de inscrição, federação. Cada número vale cinco reais. Todo dinheiro arrecadado seria pra esses custos. Isso seria dividido também com outros atletas da academia”, contou, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com o lutador, as dificuldades são grandes. Sua rotina, basicamente, se limita aos treino da Equipe Gfteam, no CT Rodrigo Blumetti, em São Marcos, bairro de Salvador. Os treinamentos diários são a forma de se manter em atividade, já que as inscrições e custos dos campeonatos são altos. “Por isso não tenho muitas medalhas. Mas continuo treinando. Já procurei apoio, mas os patrocinadores achavam que isso não daria visibilidade pra eles. Então não consegui”, lamentou. Para o atleta, a falta de patrocínio acarreta numa ausência de experiências que ele poderia ter ao disputar torneios em locais diversificados. “Tento sempre estar em boa forma para cada campeonato. Mas os campeonatos mais importantes custam muito caro. Não só aqui na Bahia, mas outras federações possuem campeonatos de boa visibilidade. Não tenho como dar R$ 70 ou R$ 80 todo mês. A falta de patrocínio afeta diretamente nisso”, lamentou.