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Campeãs olímpicas do vôlei entram na justiça contra ranking da CBV

Campeãs olímpicas do vôlei entram na justiça contra ranking da CBV
Foto: Divulgação / Inovafoto / CBV

As campeãs olímpicas Thaisa, Sheilla, Dani Lins, Jaqueline, Natália, Fabiana e Fernanda Garay entraram na justiça contra o polêmico ranking da Confederação Brasileira de Vôlei. As atletas, junto com Gabi, do Rio, e Tandara - que não aderiu à ação judicial - enviaram também uma nota de repúdio à confederação.

 

"A CBV não conversou conosco, não solucionou o caso e não fez nada além de publicar uma nota praticamente igual àquelas que publicam todos os anos quando a alguém protesta contra o ranking. É um absurdo ninguém fazer nada diante de tamanha ilegalidade. Nosso caso é urgente. Agora está nas mãos do Poder Judiciário. Que seja feita justiça", disse a bicampeã Sheilla.

 

O ranking é objeto de críticas pelas atletas porque as equipes da Superliga só podem ter duas jogadoras de alto nível em seus times. Com isso, as campeãs têm dificuldade em encontrar clubes e acabam saindo do país. O especialista em direito desportivo André Sica explicou ao Globoesporte.com que o ranking, efetivamente, não tem desenvolvido um equilíbrio na disputa do torneio.

 

"O ranking da CBV não possui critério algum e está cerceando o direito de livre exercício de profissão das atletas que possuem nota 7, pois diminui as opções de mercado para elas, uma vez que somente poderão ser contratadas duas atletas de sete pontos por equipe. Além de cercear o direito das atletas, o sistema de ranking implementado pela CBV ainda desvaloriza as competições, pois ao contrário da justificativa utilizada pela confederação, no sentido de que o ranking visa equilibrar a disputa, vemos pouca variação nas equipes que disputam as primeiras colocações das ligas, que geralmente fica restrita ao eixo Rio de Janeiro - São Paulo. O ideal seria fortalecer a equipe e a competição ao invés de tentar criar um equilíbrio artificial", afirmou.