Jogadora de vôlei afirma que foi agredida em táxi; motorista se defende da acusação

A atleta Luciana Severo, jogadora de vôlei de 44 anos, afirma ter sofrido uma agressão pelo taxista William Lopes Barbosa após uma discussão no trânsito do Rio de Janeiro. Apesar do caso ter acontecido na quinta-feira (20), só na sexta (21) a jogadora relatou o ocorrido pelas redes sociais. "Parei meu carro no sinal vermelho e esse cara estava atrás. Quando ficou verde, enquanto eu engrenava a marcha e descia o freio de mão, ele, aos berros, me insultava. Abri a porta e desci para que ele visse que eu era uma mulher. Quando saí do carro, ele me peitou e me deu um soco", afirmou a vítima, que teve o nariz e o dedo quebrado. "Me chutou como se eu fosse uma bola de futebol", disse. Segundo a Polícia Civil, o laudo do IML constatou as lesões. Entretanto, o motorista de taxi se defende das acusações e afirma que revidou uma primeira agressão. "Ela saiu do carro muito nervosa e explosiva e começou a me peitar e eu fiz o mesmo. Ela é maior que eu e estava de salto. Me chamou de nanico e afrodescendente e me deu um tapa na cara. Revidei", contou William em entrevista ao jornal Extra, no qual também explicou que se arrepende da agressão. "Meu erro foi sair do carro para ver o que aconteceu e me exceder. Me arrependo da agressão e, se tivesse a oportunidade, pediria desculpas a ela. Mas gostaria que ela também me pedisse desculpas pelas coisas que disse e pelo que fez", disse. Apesar do depoimento do taxista, outra testemunha conta que Luciana foi agredida imediatamente após sair do carro. “Eles vinham discutindo, aí quando ela parou o carro e abriu a porta ele já chegou empurrando e a jogou no chão, como se ela fosse lixo. Ela no chão e ele em cima, dando chutes e socos", conta a jornaleira Cléo de Almeida em entrevista ao jornal RJTV.