Chefe da delegação argentina crê em 'sabotagem' em prédio da Vila Olímpica

As polêmicas com a Vila Olímpica do Rio de Janeiro se estendem . Após problemas com suecos e australianos os argentinos ficaram irritados com as instalações disponibilizadas. O presidente do Comitê Olímpico Argentino (COA), Gerardo Werthein, fez duras críticas ao local (leia mais aqui). Em seguida, chefe da delegação olímpica argentina, Diego Gusman, insinuou uma possível sabotagem brasileira.

"Começamos a testar a luz, a água e foi como se os apartamentos ruíssem: havia vazamentos de água nas paredes, no teto. Havia coisas feitas às pressas e com materiais de má qualidade, mas acreditamos que também houve certa sabotagem. Como explicar que existisse pedaços de cimento dentro das tubulações? É um desastre e as falhas se repetem em toda a Vila", disse Gusman, em entrevista ao jornal La Nación.

Antes disso, Werthein já havia disso que dois andares do prédio da Argentina não haviam condições de serem utilizados pelos atletas. Gusman endossou as críticas do dirigente do COA. "Não sei se o consórcio que contrataram para a construção não inspecionou os apartamentos ou se alguém fez isso de propósito para causar problemas, mas em muitíssimas unidades não há condições de segurança para abrigar os atletas", acrescentou.

 

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ocorrerá entre os dias 4 e 21 de agosto de 2016. Entretanto, a cerimônia de abertura será no dia 5 do mesmo mês, no Estádio do Maracanã.