Classificadas para os Jogos de 2016, atletas baianas querem honrar o estado na maratona
Por Edimário Duplat
Marily dos Santos chega a sua segunda Olimpíada | Foto: Luiz Doro/Divulgação
No último domingo (8), a Confederação Brasileira de Atletismo (CBat) foram definidos os 20 corredores brasileiros que alcançaram as marcas mínimas para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. E dentre os atletas que representarão a nação em uma das provas mais emblemáticas da competição, duas atletas que competem pela Bahia almejam levar o nome do estado ao pódio olímpico.
Melhor da Bahia e vencedora da última edição da Corrida Sagrada, a maratonista Marily dos Santos chega a sua segunda edição dos Jogos Olímpicos e demonstra otimismo para a edição brasileira do evento esportivo. “Não fico tensa com competição, mas nos Jogos a gente fica mais séria, mas profissional. A maratona é uma caixinha de segredos e temos um maior tempo de pensar na competição, em focar. Mas se a gente tiver bem, nada nos afeta”, confirma a alagoana radicada em entrevista ao Bahia Notícias. Com a confirmação, Marily revela que agora começa a parte mais intensa do treinamento, condicionando o corpo para a prova na capital carioca. “Muda muita coisa. Um treinamento para uma maratona vai ficando mais longo com a chegada do evento. Então temos que condicionar em relação à distância e a altitude, fazer o polimento para o evento”, revela a atleta que atualmente mora e treina em Pojuca.
Para as duas competidoras, a chegada dos Jogos pode mudar o cenário esportivo brasileiro, onde vários problemas ainda atrapalham a prática do alto rendimento para a modalidade. “(Existem) muitos, porque um atleta maratonista precisa de muito treino, é muito desgastante. Existem problemas em relação à preparação, pois todo o tipo de trabalho fora das pistas é caro, desde nutricionista até preparador físico. Além disso, também temos a questão da falta de uma pista para treinar também, além dos custos em relação às viagens”, confirma Graciete, que destaca o apoio da Federação Baiana de Atletismo (FBA) como um diferencial para seus filiados. “O presidente está perto dos atletas, entende nossas demandas. Muitas vezes nos ajuda como pode, mas ainda assim é complicado”, desabafa a maratonista.
Entretanto, mesmo com tantos sacrifícios e dificuldades, o que motiva as duas atletas que representam o estado segue como o principal motor para seguir competindo nas ruas do Brasil e do mundo. “A gente tem que ter um pouco de paciência, disciplina e coragem. Eu mesmo começo a treinar às 5h30 da manhã, às vezes de baixo da chuva mesmo. As pessoas veem e até me chamam de doida. Mas temos que ultrapassar as dificuldades e fazer nosso trabalho. Ninguém vai nos apoiar de repente, batendo na nossa porta e nos dando dinheiro. Temos que fazer por merecer, participar, e daí ter pessoas que veem o nosso trabalho e nos ajudem”, revela Marily, que também acredita que o legado do Rio 2016 será um maior estimulo para as futuras gerações. "Estávamos precisando disso. É uma coisa inédita que pode mudar tudo e acho que o futuro reserva coisas boas para a maratona no Brasil”.
Melhor da Bahia e vencedora da última edição da Corrida Sagrada, a maratonista Marily dos Santos chega a sua segunda edição dos Jogos Olímpicos e demonstra otimismo para a edição brasileira do evento esportivo. “Não fico tensa com competição, mas nos Jogos a gente fica mais séria, mas profissional. A maratona é uma caixinha de segredos e temos um maior tempo de pensar na competição, em focar. Mas se a gente tiver bem, nada nos afeta”, confirma a alagoana radicada em entrevista ao Bahia Notícias. Com a confirmação, Marily revela que agora começa a parte mais intensa do treinamento, condicionando o corpo para a prova na capital carioca. “Muda muita coisa. Um treinamento para uma maratona vai ficando mais longo com a chegada do evento. Então temos que condicionar em relação à distância e a altitude, fazer o polimento para o evento”, revela a atleta que atualmente mora e treina em Pojuca.
Graciete Moreira na Maratona de Porto Alegre | Foto: Divulgação
Para as duas competidoras, a chegada dos Jogos pode mudar o cenário esportivo brasileiro, onde vários problemas ainda atrapalham a prática do alto rendimento para a modalidade. “(Existem) muitos, porque um atleta maratonista precisa de muito treino, é muito desgastante. Existem problemas em relação à preparação, pois todo o tipo de trabalho fora das pistas é caro, desde nutricionista até preparador físico. Além disso, também temos a questão da falta de uma pista para treinar também, além dos custos em relação às viagens”, confirma Graciete, que destaca o apoio da Federação Baiana de Atletismo (FBA) como um diferencial para seus filiados. “O presidente está perto dos atletas, entende nossas demandas. Muitas vezes nos ajuda como pode, mas ainda assim é complicado”, desabafa a maratonista.