Eletrobras processa CBB por conta de desvio de verbas de patrocínio

A Eletrobras, patrocinadora da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) entrou com uma ação na justiça para cobrar R$ 4 milhões utilizados de forma irregular pela entidade esportiva. Destes, R$ 2.308.235,25 (dois milhões, trezentos e oito mil, duzentos e trinta e cinco reais e vinte e cinco centavos), são de despesas recusadas na prestação de contas e reúnem passagens aéreas “sem comprovação de viajantes autorizados”, além de gastos em jantares e compras realizados por Clarice Mancuso Garbi, esposa do presidente da instituição, Carlos Nunes. Utilizando o cartão corporativo da CBB, Nunes e a esposa visitaram destinos como Madri, Cancún e Paris, onde realizaram compras pessoais e celebraram o aniversário de Clarice Mancuso na cidade mexicana. Dentre os itens estão degustação de iguarias da culinária francesa no restaurante 58 Tour Eiffel que custaram 417 euros, a compra em lojas de roupa no aeroporto de Genebra de 650 francos suíços e um jantar em uma peixaria de Cuiabá de R$ 1.920,88. Paralelo a isso, o Brasil segue com uma dívida com a Federação Internacional de Basquete (Fiba) por conta do convite de participação no último Mundial da categoria, o que quase impediu a equipe de integrar os Jogos Olímpicos de 2016.