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Candidato à presidência da Fifa acusa João Havelange de manipular acordos de TV

Por Edimário Duplat

Candidato à presidência da Fifa acusa João Havelange de manipular acordos de TV
Foto: Divulgação
O magnata coreano Mong Joon Chung, que concorre a presidência da Fifa, publicou uma série de revelações sobre os bastidores da entidade maior do futebol mundial. Acusado de violar regras de ética da Fifa por ter tentado comprar apoio para que a Coreia do Sul sediasse a Copa do Mundo de 2022, o acionista da Hyundai fez duras acusações ao ex-presidente João Havelange e acusa o dirigente de manipular acordos de TV para a Copa do Mundo de futebol.
 
Vice-presidente da Fifa, Chung afirma que ao questionar Havelange sobre a subvalorizarão dos direitos de TV do torneio, acabou irritando o então chefe da Federação Internacional de Futebol. "Não há dúvidas de que a Copa é uma proposta atrativa para a televisão. De fato, existem argumentos que apontam que ela é muito mais popular que os Jogos Olímpicos para a audiência na TV. Apesar disso, as vendas de direitos de TV da Copa nunca atingiram os níveis de renda realizados pelos Jogos Olímpicos", afirmou.
 
Segundo o sul-coreano, o Comitê de Ética da Fifa nunca fez algo efetivo sobre os casos de corrupção envolvendo Havelange e a ISL, que detinha os contratos televisivos da entidade. "Agora eu entendo. Entre 1992 e 2000, Havelange recebeu US$ 50 milhões em propinas por uma empresa chamada ISL", afirma.
 
Atualmente, Mong Joon Chung e Michel Platini, ambos candidatos para a entidade, são investigados pelo Comitê de Ética da Fifa por conta de irregularidades.