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Vasco quer criar cursos para jogadores que não vingarem no futebol

Vasco quer criar cursos para jogadores que não vingarem no futebol
Foto: Divulgação
Atualmente no Vasco da Gama, o ex-diretor do Bahia Paulo Angioni busca implementar um novo conceito no futebol brasileiro. O dirigente quer criar cursos técnicos e oficinas de profissionalização para ajudar os atletas que não vingarem no futebol. O dirigente já conversou com o presidente Eurico Miranda, que deu o aval para o andamento do projeto. Agora, Angioni tenta conseguir verba através da Lei do Incentivo ao Esporte.
 
"Eles chegam em uma idade de 20 anos e acabam fazendo uma peregrinação buscando espaço para ser jogador de futebol. E quando isso não acontece, eles com 23 ou 24 anos, estão totalmente fora do conceito de cidadania, pois não tem nenhuma formação, ou tem muito pouco para o mercado do trabalho de hoje. Então eu entendo que os clubes de futebol poderiam com certeza criar uma oficina dentro dos próprios clubes para ofertar por meio de testes de vocação cursos de profissionalização para esses meninos", disse Angioni.
 
De acordo com o dirigente vascaíno, metade dos jogadores que tentam a carreira no futebol acabam fracassando e ficando sem sustento. No Brasil, onde ser um jogador é um grande sonho, o fato é recorrente. 
 
"A quantidade de pessoas desempregadas que existe em todas as áreas é grande, não é só na de jogador de futebol, mas o que mais me preocupa é o jogador de futebol que não tem nenhuma formação. Os outros profissionais têm formação, pois têm caminhos para procurar, geralmente são pessoas formadas que têm cursos universitários. Mas o jogador de futebol em si não tem preparo. Ele tem apenas uma alfabetização e isso me preocupa bastante", afirmou.
 
Paulo Angioni acredita que o projeto possa sair do papel em breve.
 
"Acredito que em um curto espaço de tempo o Vasco possa implementar isso. Acho ótimo, acho que os clubes deveriam ter se proposto a isso há algum tempo. Estive em um fórum há algum tempo e disse isso. Já tive mais de três encontros para discutir esse tema e três encontros do Footlink olímpico. No último encontro que tive estive participando na mesa e falava isso, que os clubes deveriam se atentar mais à questão da cidadania, pois no dia de hoje está difícil. Tem cada vez mais gente interessada em se tornar jogador de futebol", finalizou.