Liderados por ex-jogador do Ipatinga, atletas de clube tradicional entram em greve na Bolívia
Por Edimário Duplat
Foto: La Razón/Bolívia
Uma das maiores equipes do futebol boliviano, o The Strongest vive uma grave crise financeira e agora tem um novo revés na atual temporada. Na última quarta-feira (24), os atletas da equipe anunciaram uma greve por período indeterminado e exigem o pagamento de salários dos dois últimos meses. Dentre os líderes da decisão, está o atacante Pablo Escobar, atleta paraguaio com nacionalidade boliviana que se destacou no Brasil quando defendia o Ipatinga.
"Temos um compromisso da diretoria, que garantiu que vai honrar a dívida que tem conosco. Tomara que seja assim, pois temos nossas necessidades. A gente tem uma vida normal, precisa pagar aluguel, escola dos filhos... Precisamos receber nosso salário pra viver" afirmou o atleta em entrevista ao site espn.com.br, onde também confessou a união do grupo em relação aos jogadores mais necessitados. "Nosso grupo é muito unido, então a gente se ajuda. Quem tem um pouco mais ajuda quem precisa. Os médicos, treinadores, roupeiros, também estão em dificuldade, principalmente os roupeitos e os garotos da base" reiterou.
Na semana passada, o Strongest chegou a evitar uma paralisação com a promessa de quitar metade da dívida, o que não aconteceu. Além dos jogadores, funcionários da agremiação também resolveram parar e exigir os cinco meses de salários atrasados. Há um ano, o Serviço de Impostos Nacionais (SIN) já havia embargado os bens do clube por acúmulo de dívidas de 2006, 2007 e 2008. Em agosto de 2014, o SIN voltou a embargar os bens patrimoniais por novas dívidas trabalhistas. Outro fato curioso é que o presidente da instituição, Kurt Reintsch, está detido desde junho de 2013 devido aos problemas com o fisco nacional.
"Temos um compromisso da diretoria, que garantiu que vai honrar a dívida que tem conosco. Tomara que seja assim, pois temos nossas necessidades. A gente tem uma vida normal, precisa pagar aluguel, escola dos filhos... Precisamos receber nosso salário pra viver" afirmou o atleta em entrevista ao site espn.com.br, onde também confessou a união do grupo em relação aos jogadores mais necessitados. "Nosso grupo é muito unido, então a gente se ajuda. Quem tem um pouco mais ajuda quem precisa. Os médicos, treinadores, roupeiros, também estão em dificuldade, principalmente os roupeitos e os garotos da base" reiterou.
Na semana passada, o Strongest chegou a evitar uma paralisação com a promessa de quitar metade da dívida, o que não aconteceu. Além dos jogadores, funcionários da agremiação também resolveram parar e exigir os cinco meses de salários atrasados. Há um ano, o Serviço de Impostos Nacionais (SIN) já havia embargado os bens do clube por acúmulo de dívidas de 2006, 2007 e 2008. Em agosto de 2014, o SIN voltou a embargar os bens patrimoniais por novas dívidas trabalhistas. Outro fato curioso é que o presidente da instituição, Kurt Reintsch, está detido desde junho de 2013 devido aos problemas com o fisco nacional.