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Bahia lidera preferência futebolística de candidatos ao governo do estado; veja time de cada um

Por Edimário Duplat

Bahia lidera preferência futebolística de candidatos ao governo do estado; veja time de cada um
Fotos: Bahia Notícias
Com a corrida eleitoral chegando a sua reta final, o Bahia Notícias fez um levantamento entre os candidatos ao governo do estado sobre outro assunto que também movimenta a população baiana: o futebol. Conferimos quais são as equipes do coração e o Bahia lidera com folgas, sendo citado por quatro dos seis postulantes ao cargo.



Quatro dos seis candidatos ao governo torcem para o tricolor baiano

“Eu era um torcedor fanático, não deixava de ir a qualquer jogo” confessa o candidato Marcos Mendes (PSOL), que também revela que as gestões anteriores do clube tricolor acabaram por lhe afastar do dia-a-dia da equipe, retornando apenas após a reestruturação recente na direção do time. “Com a reestruturação eu virei sócio e acho válido o que vem sendo feito. Não que eu aprove a atual gestão, ela é ruim administrativamente, mas conseguiu mostrar uma renovação necessária” afirmou. Em verdade, o movimento de redemocratização que ocorreu no atual campeão baiano é uma referência positiva para todos os concorrentes. “Sou uma entusiasta da democratização dos clubes. Já tivemos outros exemplos em clubes como o Corinthians, por exemplo, e precisamos de uma maior dimensão no futebol como um todo. Hoje existe uma clara convicção do torcedor que o futebol precisa mudar” explicou a candidata Lídice da Mata (PSB), torcedora do Bahia que admitiu ter uma dificuldade em comparecer aos jogos devido ao calendário político, mas não deixa de saber o que acontece com as equipes da boa terra. “Eu geralmente acompanho pelo meu filho, que também é torcedor do Bahia. E vou quando posso, mas não é sempre. Agora, em se tratando de campeonatos nacionais, eu sempre torço para as equipes baianas se destacarem. Além de Bahia e Vitória, gostaria que outros clubes locais retornassem a elite do Brasileiro” reiterou. Sem dúvidas, outro ponto sempre recorrente nos pretendentes também é sobre uma melhor participação dos clubes da Bahia no campeonato nacional. Mas, dentre eles, não existe um coração tão dividido quanto o de Rogério Da Luz (PRTB). “Eu digo para todo mundo que sou Ba-Vi, mas tenho um carinho especial pelo Ypiranga e quero muito que o clube retorne ao seu lugar de origem. É um clube com 10 títulos e que teve torcedores ilustres como Jorge Amado e Irmã Dulce. Não merece estar onde está hoje” lamenta Da Luz, que também não deixa de lembrar do futebol do interior “Temos grandes clubes no estado, como o Camaçari, Camaçariense e o Colo-Colo, torço para que todos eles subam para a primeira divisão, quero todos na primeira divisão” celebrou. Também com o coração dividido, o concorrente Paulo Souto (DEM) é o único que confessa a torcida por um clube do interior. Natural de Caetité, Souto tem preferência pelo Colo-Colo de Ilhéus, chegando a parabenizar o Tigre auriazul na conquista do título baiano de 2006, quebrando uma hegemonia de 37 anos das equipes da capital. Além da equipe do cacau, o democrata também não esconde sua afinidade pelo Fluminense do Rio, equipe ao qual tem afeição desde a infância e adolescência, período onde iniciou a sua carreira como cronista esportivo.



Arena Fonte Nova é uma controvérsia entre os candidatos
Foto: Divulgação

Também adepta do Esporte Clube Bahia, a candidata Renata Mallet (PSTU) não se considera uma torcedora “fanática” mas admite que comparece aos jogos da equipe sempre quando pode. “Como as reuniões do partido acontecem nos fins-de-semana, não dá para acompanhar algumas partidas. Mas sempre quando dá, vou ao estádio. Vi muitos jogos na Fonte Nova e também em Pituaçu” afirmou Mallet, que em tom de bom humor rechaçou os boatos sobre torcer para o Inter de Porto Alegre. “Na verdade, a família por parte de mãe é colorada, mas eu na verdade sou Bahia (risos)”. Entusiasta de um melhor cenário para o futebol local, a comunista não esconde criticas a falta de estruturas para o esporte. “Tínhamos um estádio que beneficiava a todos os esportes. Hoje, a Fonte Nova só é utilizada para o futebol e feita para os turistas. Não tem mais papel social e dá prejuízos ao estado” criticou. Opinião contrária a de Rui Costa (PT), que também é um tricolor confesso e, mesmo também não se considerando atuante, é dito por pessoas próximas como um torcedor preocupado com a situação do clube nos campeonatos estadual e nacional. Para Rui, acontecimentos como a reforma do antigo Estádio Octavio Mangabeira e a conseqüente escolha de Salvador como uma das cidades-sede da Copa do Mundo 2014 foram essenciais para uma evolução do futebol da região. “O empenho do governo Jaques Wagner e de sua equipe para que Salvador tivesse um estádio de futebol capaz de receber os grandes espetáculos da Copa do Mundo e, depois, se tornar um patrimônio da Bahia, está sendo justificado agora, com esta boa resposta dos torcedores de todo o mundo” falou na época do Mundial de Futebol.