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Amistoso em Salvador: Austrália terá apoio da torcida na Copa do Mundo

Por Edimário Duplat

Amistoso em Salvador: Austrália terá apoio da torcida na Copa do Mundo
Foto: Divulgação
Já hospedada na cidade de Vitória-ES, a Austrália chega ao Brasil com estimativas de uma boa torcida para seus jogos. Cerca de 51 mil ingressos foram vendidos para os australianos, sendo uma das cinco nações com maior pedido de solicitações além do país-sede. Segundo a própria embaixada, um dos motivos de tamanho interesse do grande número de turistas que vem ao torneio, como as belas paisagens naturais e a cultura do povo brasileiro, destacada pelos aussies como parte de uma nação tão jovem e hospitaleira quanto a sua.

Entretanto, o futebol segue como principal motivo dos visitantes, sendo um dos esportes que mais cresce nos ultimos anos na nação. “Tenho dois filhos, ambos de 12 anos, que são ávidos jogadores de futebol e estão prestes a começar a jogar em equipes de Brasília. Acho que minha família passa mais tempo discutindo futebol do que qualquer outro assunto, além de Os Simpsons. Seguimos principalmente a Série A na Austrália e as ligas europeias, mas estamos, gradualmente, começando a entender os campeonatos brasileiros” falou o embaixador Patrick Lawless, em discurso oficial do órgão.

 
Enquanto a empolgação segue como principal caracteristica da torcida australiana, dentro das quatro linhas a situação não parece tão otimista para a seleção nacional. Atualmente jogando pelas eliminatórias asiáticas, os Socceroos passam por um processo de renovação em seu plantel e vêem pouco a pouco os idolos do passado sendo substituidos por proeminentes atletas. Medalhões como Mark Schwarzer, hoje no Chelsea, Lucas Neill e Sasa Ognenovski seguem em atividade nos seus clubes, mas não pertencem mais aos planos do treinador Ange Postecoglou, que hoje mescla um grande número de jogadores da nova geração, como o goleiro Langerack e o meia Tommy Oar aos poucos veteranos que ainda atuam na equipe, como Luke Wilkshire, Mark Bresciano e Tim Cahill, maior destaque na atual reencarnação da equipe da Oceania.

Com 48 anos, o greco-australiano já atuou como jogador pela Austrália na década de 80 e conhece bem a realidade do futebol local. Sendo assim, espera criar uma base para repetir com um novo plantel a geração vitoriosa do final da década de 90 e inicio dos anos 2000. "Minha esperança e que consigamos restaurar o orgulho das pessoas pela seleção nacional", disse o treinador assim que foi anunciado no cargo.


Entretanto, além de um grande número de novatos no plantel e um grupo composto com equipes de peso no futebol mundial como a atual campeã Espanha, a vice Holanda e a experiente seleção chilena, o caminho da Austrália é um dos mais complicados da competição. Confira como os croatas se preparam para a Copa do Mundo!