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Para identificar e punir racistas, Santos aciona Ministério Público: 'Basta'

Para identificar e punir racistas, Santos aciona Ministério Público: 'Basta'
Foto: Leandro Martins / Futura Press
Após os atos de racismo contra o volante Arouca, o Santos decidiu acionar o Ministério Público do Estado de São Paulo a fim de identificar e punir os responsáveis pelas ofensas na última quinta-feira (6), no Estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim. Depois da vitória por 5 a 2, o jogador foi chamado de "macaco" por alguns torcedores do time da casa.

Em documento assinado pelo presidente do Peixe, Odílio Rodrigues, o clube pede a Paulo Sérgio de Castilho, da Promotoria de Justiça Criminal do Estado de São Paulo, a instauração de um inquérito policial. Segundo o site oficial do Santos, em conversa por telefone, Castillo informou que o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, está acompanhando o caso de perto e pediu ao Ministério Público uma atenção especial na investigação.

"Não podemos deixar que violências como essas caiam no esquecimento, e só voltemos a falar quando aparecem mais casos e vítimas. Está na hora de darmos um basta. Violência e racismo devem ser definitivamente banidos do futebol e da sociedade", afirmou o presidente santista.

Segundo Odílio, o clube alvinegro recebeu diversas manifestações de apoio nos últimos dias. Dentre os diversos telefonemas, um foi de Diogo de Sant’'Ana, chefe da assessoria especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, em nome da presidente Dilma Rousseff, convidando Arouca para uma cerimônia em Brasília, nesta quinta-feira, para participar de uma campanha, junto com o jogador Tinga e com o árbitro Márcio Chagas da Silva, ambos vítimas de racismo também.