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Postura de Chicharito explica ‘paz no México’, diz major baiano: ‘Polêmicas afloram ânimos’

Por Lucas Franco

Postura de Chicharito explica ‘paz no México’, diz major baiano: ‘Polêmicas afloram ânimos’
Atmosfera da partida é medida em redes sociais | Foto: Divulgação
Se o atacante mexicano do Manchester United Chicharito, segundo um policial da Cidade do México, consegue fazer o número de crimes diminuir em seu país quando entra em campo do outro lado do oceano, o efeito de um clássico Ba-Vi requer cuidados especiais para que a paz reine enquanto a bola rola.

- A responsabilidade de um dirigente e de um jogador é muito grande, é necessário que eles tenham noção disso – afirma o comandante do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos Especiais (BEPE), major Henrique Melo, que enxerga os bastidores de um clássico como essenciais para definir a intensidade da proteção nos estádios.

- Se já há rivalidade, ela se aflora com uma declaração polêmica, é como jogar gasolina na fogueira, e aí o policiamento precisa ser maior. Talvez Chicharito tenha pronunciamentos no intuito de manter a paz e conseguiu cativar pelos seus posicionamentos – reflete o major.

Torcedor do Manchester United desde 1999, o administrador de empresas baiano, Miguel Froes, disse que o jogador mexicano nunca causou problemas.

- Ele é tranquilo, nenhum jogo que eu assisti ele brigou. Ele está na reserva com a chegada de Van Persie [holandês contratado ao Arsenal], mas quando entra faz gol. Ele é carismático, o pessoal gosta dele – disse Miguel.

Dentro da realidade de Salvador, o comandante do BEPE disse que consegue ter ideia dos ânimos que cercam um jogo de futebol através de uma equipe especializada.

- Nós temos um pessoal de inteligência que vai coletando informações nas redes sociais. Repare como o primeiro Ba-Vi na Série A [depois de 10 anos] já está causando expectativa. Agora vamos trabalhar com as motivações para ver como vai estar daqui para lá. A intenção da PM é trabalhar de forma preventiva, então nos informamos para manter a paz.

No entanto, alguns tipos de jogos e eventos podem diminuir a criminalidade em Salvador, assim como os jogos de Chicharito no México.

- Em um jogo de Seleção Brasileira na Copa do Mundo, um Ba-Vi ou no final de novela a cidade para. O número de crimes pode diminuir – completa o major.

Já o delegado Carlos Habib, titular da 10ª Delegacia, em Pau da Lima, não enxerga alterações de ocorrências por conta das partidas.

- A gente não tem nenhuma informação de que quando um jogador ou time atua a violência aumenta ou diminui. O que acontece em jogo geralmente é fora do Barradão, próximo da entrada, como furtos. Caiu muito o número de brigas. Dentro dos estádios as ocorrências são insignificantes – disse Habib, que atua na delegacia mais próxima do Barradão.