Parabéns, Titi!
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Infelizmente, hoje, viajar para acompanhar os jogos do Bahia a trabalho, por mais que seja a profissão escolhida e tão amada, nem sempre é algo agradável. Por diversas vezes, desde o ano passado, os profissionais que saem de Salvador são obrigados a ouvir piadinhas ou ofensas que partem das arquibancadas. Geralmente, quem está no campo, costuma olhar para os 'responsáveis' e só. Nos resta ignorar e continuar a realizar a nossa tarefa de passar aos ouvintes os lances e informações relacionados ao jogo.
Na terceira rodada da Série B, em Maceió, o Bahia enfrentou o CRB e eu presenciei uma das coisas mais tristes envolvendo um time e a torcida rival. Dezenas de torcedores do clube alagoano, como animais, se posicionaram bem atrás do vestiário do Bahia. Tudo que foi dito era facilmente ouvido por atletas e membros da comissão técnica. Aqueles torcedores deram uma demonstração que desconheciam uma palavra: LIMITE. Por muitas vezes, em um tom pejorativo, chamaram todos os atletas e profissionais do Bahia de 'macumbeiros! baianos!'. Pelo amor de Deus, senhores! A macumba, ainda que eu não seja adepto a ela (candomblé), ou não tenha conhecimento profundo do que a cerca, merece respeito. Aliás, todos merecem. E ser chamado de baiano, qual é o problema? Para aqueles babacas, me perdoem pelo termo, é uma maneira de ofender e agredir através de palavras. Achou pouco?
No dia 6 de junho, em Bragança Paulista, um grupo de torcedores do Bragantino não ficou satisfeito em arremessar no gramado uma linguiça em direção aos jogadores e repórteres, no intervalo. Após o apito final, enquanto os atletas deixavam o gramado, eles me lembraram aqueles animais de Maceió. Eram todos da mesma espécie. Palavrões, ofensas e agressões verbais tomaram conta do discuso daqueles que, covardemente, se protegiam na grade do estádio.
Mas, como já era esperado, eles são corajosos até certo ponto. Porque, como deve ser um capitão, aquele que representa o seu grupo, o zagueiro Titi não conseguiu engolir tudo calado. Não entrou no vestiário, como os outros, e ficou parado de frente para os marginais. 'Eu sou um atleta profissional e estou aqui realizando meu trabalho. Me respeitem! Eu respeito vocês, enquanto torcedores, e também mereço respeito. Para que esses palavrões? Mais respeito, cara!" E os torcedores? Ficaram todos caladinhos. Se defenderam e disseram não ter feito nada. Mentirosos e medrosos!
Titi, como um verdadeiro capitão, defendeu os seus. Parabéns! Jogador de futebol precisa mudar o seu comportamento e também se posicionar, dentro e fora de campo, como um cidadão qualquer. Atitude como a sua merece ser divulgada e elogiada. Repito: Titi é digno de parabéns!
O torcedor, que tanto cobra respeito, precisa respeitar. Ser baiano ou adepto a qualquer tipo de religião não é crime.
Na terceira rodada da Série B, em Maceió, o Bahia enfrentou o CRB e eu presenciei uma das coisas mais tristes envolvendo um time e a torcida rival. Dezenas de torcedores do clube alagoano, como animais, se posicionaram bem atrás do vestiário do Bahia. Tudo que foi dito era facilmente ouvido por atletas e membros da comissão técnica. Aqueles torcedores deram uma demonstração que desconheciam uma palavra: LIMITE. Por muitas vezes, em um tom pejorativo, chamaram todos os atletas e profissionais do Bahia de 'macumbeiros! baianos!'. Pelo amor de Deus, senhores! A macumba, ainda que eu não seja adepto a ela (candomblé), ou não tenha conhecimento profundo do que a cerca, merece respeito. Aliás, todos merecem. E ser chamado de baiano, qual é o problema? Para aqueles babacas, me perdoem pelo termo, é uma maneira de ofender e agredir através de palavras. Achou pouco?
No dia 6 de junho, em Bragança Paulista, um grupo de torcedores do Bragantino não ficou satisfeito em arremessar no gramado uma linguiça em direção aos jogadores e repórteres, no intervalo. Após o apito final, enquanto os atletas deixavam o gramado, eles me lembraram aqueles animais de Maceió. Eram todos da mesma espécie. Palavrões, ofensas e agressões verbais tomaram conta do discuso daqueles que, covardemente, se protegiam na grade do estádio.
Mas, como já era esperado, eles são corajosos até certo ponto. Porque, como deve ser um capitão, aquele que representa o seu grupo, o zagueiro Titi não conseguiu engolir tudo calado. Não entrou no vestiário, como os outros, e ficou parado de frente para os marginais. 'Eu sou um atleta profissional e estou aqui realizando meu trabalho. Me respeitem! Eu respeito vocês, enquanto torcedores, e também mereço respeito. Para que esses palavrões? Mais respeito, cara!" E os torcedores? Ficaram todos caladinhos. Se defenderam e disseram não ter feito nada. Mentirosos e medrosos!
Titi, como um verdadeiro capitão, defendeu os seus. Parabéns! Jogador de futebol precisa mudar o seu comportamento e também se posicionar, dentro e fora de campo, como um cidadão qualquer. Atitude como a sua merece ser divulgada e elogiada. Repito: Titi é digno de parabéns!
O torcedor, que tanto cobra respeito, precisa respeitar. Ser baiano ou adepto a qualquer tipo de religião não é crime.