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Ba x Vi igual... Só no placar!

Por Bruno Queiroz

Ba x Vi igual... Só no placar!
Ao término do quinto Ba x Vi do ano, a igualdade no placar trouxe consequências diferentes para os clubes baianos. De um lado a euforia pela manutenção de um tabu e principalmente por figurar, mesmo que no início do campeonato, na zona de classificação para a Taça Libertadores da América. Do outro a frustração por mais um clássico sem vencer, por mais um jogo sem convencer e a certeza de que o planejamento ainda não foi colocado em prática em 2014. Trocas no Departamento de Futebol e agora no comando técnico com a confirmação da saída de Ney Franco, além dos maus resultados em campo nas competições que disputou (Copa do Nordeste, Baiano e Copa do Brasil) nos fazem temer o futuro do Vitória na temporada.
 
O Vitória perde muito com a saída de Ney. O treinador tentou manter o que fez em 2013, mas já não tinha peças para tal. O time permaneceu com uma postura ofensiva, mas o futebol já não era vistoso como antes e não apenas pela contusão de Escudero. Ano passado a equipe era consistente defensivamente, as laterais funcionavam bem e o ataque era eficaz. Marquinhos, William Henrique, Dinei e Maxi jogavam em alto nível técnico e travavam uma competição sadia pela titularidade.

Creditar a Ney Franco a maior parcela pelos maus resultados? Jamais. Ney recuperou Marquinhos que andava desacreditado e pelo visto ainda segue sem a confiança da diretoria que ainda não renovou com o atleta.

O agora ex-técnico Rubro-Negro fez o time saber jogar sem depender de Maxi, que se lesionou no segundo semestre, transformou William Henrique em peça chave, logo após o atacante retornar de empréstimo do Botafogo (BA), encaixou o jovem Marcelo para dar qualidade a saída de bola no meio campo.
 
É verdade que em 2014 Ney Franco só perdeu. Perdeu peças de reposição, perdeu Escudero, perdeu jogadores importantes, perdeu clássicos, perdeu o tesão. Mas certamente o Vitória perde muito mais com a saída de um treinador que devolveu ao clube uma filosofia vitoriosa e ofensiva mesmo sem conquistar títulos. Que resistiu e foi quase uma unamidade dentro de uma diretoria até certo ponto heterogênea, de pensamentos distintos. A escolha do novo treinador passa a ser a decisão mais importante do clube no ano, mais até que os difíceis jogos que o time ainda terá pela frente no Brasileirão.