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'O que o movimento reivindica é a renúncia dele. Isso é inegociável', diz Sidônio sobre MGF

Por Evilásio Júnior

'O que o movimento reivindica é a renúncia dele. Isso é inegociável', diz Sidônio sobre MGF
Foto: Divulgação
A declaração do presidente do Esporte Clube Bahia, o deputado federal Marcelo Guimarães Filho (PMDB), de que o movimento que pede a sua saída é uma "briga política" foi classificada pelo líder e fundador do grupo, o marqueteiro Sidônio Palmeira, como "tentativa de mudar o foco". Para o proprietário da agência de publicidade Leiaute, o peemedebista ainda não percebeu que a mobilização é apartidária. "Tudo na vida é político, mas o Bahia da Torcida não tem política-partidária. Tem apoio de prefeito, governador, deputados da base, de oposição. Enfim, a coloração é azul, vermelho e branco, que são as cores do Bahia", pontuou. De acordo com o publicitário, o que os insatisfeitos com a atual administração pretendem discutir é a redemocratização do tricolor. "Não adianta levar para o plano pessoal acusando as pessoas que estão defendendo o Bahia. Ele deveria, na verdade, olhar a sua gestão e o Bahia, que está de portas fechadas para o torcedor. O que não se pode aceitar é a perpetuação no poder do mesmo grupo. O Bahia precisa abrir as portas à torcida. O que o movimento reivindica é a renúncia dele. Isso é inegociável. O próprio torcedor sabe disso. Ele pode renunciar e sair de uma forma honrosa. Ninguém quer que ele saia pelas portas dos fundos", ponderou. Segundo Sidônio Palmeira, para evitar que o movimento se transforme em uma espécie de "golpe de Estado" ou que uma nova eleição seja capitaneada por conselheiros ligados a MGF, a meta é modificar os estatutos do clube, para agregar novos sócios e permitir o voto com seis meses de contribuição, e promover uma "grande campanha de filiação". "É o formato que a gente defende. Não adianta fugir da discussão nem descaracterizar o movimento. O Bahia da Torcida foi lançado por mim, mas poderia ter sido por qualquer outro torcedor. Não tenho interesse em ser presidente. O meu interesse é continuar comprando ingresso para aplaudir o time e não ficar torcendo para não cair no Brasileiro", comparou.