Sem 'Público Zero', movimento 'Bahia da Torcida' é lançado na Fonte Nova
Foto: Gabriel Callado
Parecia dia de jogo do Bahia, mas o sentimento era diferente. Pelo menos nesta sexta-feira (17) a torcida que compareceu a Arena Fonte Nova para acompanhar o lançamento do movimento “Bahia Da Torcida”, idealizado pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, sabia que não sairia derrotada. O manifesto contou com a participação, de acordo com a organização do evento, com o triplo de torcedores presentes na partida entre o tricolor e o Luverdense. Ou seja, aproximadamente seis mil pessoas. Entre os ilustres convidados estavam Ricardo Chaves, os ex-jogadores Bobô, Sapatão e Paulo Rodrigues. Além dos vereadores Hilton Coelho (PSOL) e Duda Sanches (PSD), o deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA), o deputado estadual Uziel Bueno (PTN-BA), a senadora Lídice da Matta (PSB-BA) e o ex-vereador e atual diretor de Esportes, Lazer e Entretenimento da Secretaria de Educação, Téo Senna.
Desde às 17h – o evento estava marcado para às 18h - torcedores chegavam no estádio e, logo de início, tinham a chance de colocar em uma espécie de urna uma cédula que confirmava a insatisfação com a atual gestão do clube. A uma hora de atraso não desanimou os torcedores que, antes mesmo do início da apresentação, em coro, puxavam gritos de guerra contra o atual presidente tricolor, Marcelo Guimarães Filho, a quem, por diversas vezes, chamaram de “pior presidente do Brasil”. A torcida, em sua maioria, trazia faixas e cartazes pedindo a saída do atual mandatário.
Após a primeira execução do hino do Bahia, no palco instalado no gramado da Arena Fonte Nova, a primeira dama do Estado, Fátima Mendonça, foi a primeira se a manifestar. A esposa de Jaques Wagner afirmou estar com o “coração cheio de esperança” por uma renovação do clube. Logo em seguida, Sidônio Palmeira assumiu o microfone e, em um discurso voltado para a torcida, reafirmou os objetivos do movimento: reformular o estatuto, mudar o atual Conselho Deliberativo do Bahia e a renúncia de MGF. O marqueteiro ainda revelou detalhes da sua conversa com o presidente, nesta quinta (16).
- Eu disse a ele que nossa campanha é pela abertura do Bahia e pela democracia. Ele (MGF) disse que topava mudar o Estatuto, então eu falei: vamos fazer um documento. Ele questionou qual era a segunda alternativa e então pedi sua renúncia. O presidente disse que não poderia sair pela porta dos fundos porque foi eleito e teria que cumprir o mandato – disse, ovacionado pelos torcedores que carregavam faixas de protestos.
Os ex-jogadores Bobô, Paulo Rodrigues e Sapatão também se pronunciaram diante do público e lembraram o peso da camisa do Bahia e pediram que os jogadores honrassem o time. Ao final do seu discurso, o craque do time campeão de 88 Bobô, bradou levando a torcida ao delírio: “Devolvam nosso Bahia!”
Para representar o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, foram chamados ao palco o secretário de relações internacionais do governo do estado e ex-presidente do Bahia, Fernando Schmidt, e o secretário de Desenvolvimento, Cultura e Turismo de Salvador, Guilherme Bellintani, respectivamente. O ex-mandatário tricolor falou da “ditadura Guimarães” que, de acordo com ele, “não é de hoje” que existe. Já Bellintani, reafirmou que é necessária a recuperação do orgulho de ser Bahia, que sempre foi passado de pai para filho. Apesar não terem comparecido ao evento, tanto Wagner quanto Neto marcaram presença por meio de um vídeo. Os dois se declararam torcedores do Esquadrão e clamaram por mudanças na atual gestão.
O evento, que durou aproximadamente uma hora, se encerrou com mais gritos de guerra, o hino do Bahia e a exibição do vídeo oficial do movimento, lançado também nesta sexta-feira (17).
Desde às 17h – o evento estava marcado para às 18h - torcedores chegavam no estádio e, logo de início, tinham a chance de colocar em uma espécie de urna uma cédula que confirmava a insatisfação com a atual gestão do clube. A uma hora de atraso não desanimou os torcedores que, antes mesmo do início da apresentação, em coro, puxavam gritos de guerra contra o atual presidente tricolor, Marcelo Guimarães Filho, a quem, por diversas vezes, chamaram de “pior presidente do Brasil”. A torcida, em sua maioria, trazia faixas e cartazes pedindo a saída do atual mandatário.
Após a primeira execução do hino do Bahia, no palco instalado no gramado da Arena Fonte Nova, a primeira dama do Estado, Fátima Mendonça, foi a primeira se a manifestar. A esposa de Jaques Wagner afirmou estar com o “coração cheio de esperança” por uma renovação do clube. Logo em seguida, Sidônio Palmeira assumiu o microfone e, em um discurso voltado para a torcida, reafirmou os objetivos do movimento: reformular o estatuto, mudar o atual Conselho Deliberativo do Bahia e a renúncia de MGF. O marqueteiro ainda revelou detalhes da sua conversa com o presidente, nesta quinta (16).
- Eu disse a ele que nossa campanha é pela abertura do Bahia e pela democracia. Ele (MGF) disse que topava mudar o Estatuto, então eu falei: vamos fazer um documento. Ele questionou qual era a segunda alternativa e então pedi sua renúncia. O presidente disse que não poderia sair pela porta dos fundos porque foi eleito e teria que cumprir o mandato – disse, ovacionado pelos torcedores que carregavam faixas de protestos.
Os ex-jogadores Bobô, Paulo Rodrigues e Sapatão também se pronunciaram diante do público e lembraram o peso da camisa do Bahia e pediram que os jogadores honrassem o time. Ao final do seu discurso, o craque do time campeão de 88 Bobô, bradou levando a torcida ao delírio: “Devolvam nosso Bahia!”
Para representar o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, foram chamados ao palco o secretário de relações internacionais do governo do estado e ex-presidente do Bahia, Fernando Schmidt, e o secretário de Desenvolvimento, Cultura e Turismo de Salvador, Guilherme Bellintani, respectivamente. O ex-mandatário tricolor falou da “ditadura Guimarães” que, de acordo com ele, “não é de hoje” que existe. Já Bellintani, reafirmou que é necessária a recuperação do orgulho de ser Bahia, que sempre foi passado de pai para filho. Apesar não terem comparecido ao evento, tanto Wagner quanto Neto marcaram presença por meio de um vídeo. Os dois se declararam torcedores do Esquadrão e clamaram por mudanças na atual gestão.
O evento, que durou aproximadamente uma hora, se encerrou com mais gritos de guerra, o hino do Bahia e a exibição do vídeo oficial do movimento, lançado também nesta sexta-feira (17).