MGF nega contato do Cruzeiro, mas não descarta "mala branca"
Para garantir uma vaga na Copa Sulamericana, o Bahia precisa vencer o Ceará e torcer por um triunfo do Cruzeiro no clássico contra o Atlético Mineiro. Do outro lado, em Minas Gerais, o time cruzeirense depende apenas das próprias forças para se manter. Mas, caso isso não aconteça, a Raposa dependerá do tricolor baiano para que o Ceará, concorrente direto, não consiga pontuar.
É, mas parece que o fator campo é apenas um detalhe da história. Não é à toa que nos últimos dias, na imprensa mineira, circula a informação de uma possível ajuda extra-campo ao time do Fazendão, como uma forma de incentivar ainda mais os atletas no embate derradeiro contra os cearenses. A famosa "mala branca" seria no valor de R$ 3 milhões - com o triunfo baiano - e a garantia de permanência do lateral-direito Marcos, que pertence ao Cruzeiro e interessa ao Bahia para a temporada de 2012.
Surpreso com os valores, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, negou ter sido procurado por qualquer pessoa ligada ao time mineiro. Entretanto, o mandatário tricolor não descartou a existência de um possível incentivo financeiro aos jogadores. “Ao clube ou a mim, oficialmente, não chegou nada e acredito que não vai chegar. Mas, como a gente conhece o futebol, o contato é direto com os jogadores, sem qualquer participação do clube na história”, comentou.
Empolgado com o valor citado, que segundo ele cairia muito bem aos cofres da agremiação, Marcelinho fez questão de ratificar que a condicional envolvendo o lateral-direito Marcos não existe. “Nós já estávamos conversando há alguns dias sobre o Marcos, sobre a possibilidade do jogador ficar, e em nenhum momento eles nos comunicaram sobre isso. Não existe essa condição”, declarou ao Bahia Notícias.