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Após comunicado de descontinuidade no Bahia, Avancini publica carta à torcida

Por Leandro Aragão

Após comunicado de descontinuidade no Bahia, Avancini publica carta à torcida
Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias

O agora ex-diretor de mercado do Bahia, Jorge Avancini, se pronunciou através de texto publicado nas redes sociais, nesta quarta-feira (13), sobre a não renovação do seu contrato com o clube. Em carta aberta direcionada à torcida do Tricolor, Avancini se disse "privilegiado por ter feito parte desse capítulo histórico" do clube. "Sou um privilegiado por ter feito parte desse capítulo histórico. Acrescento com orgulho ao meu currículo, feitos relevantes que somente enalteceram ainda mais a marca do Maior do Nordeste", escreveu. Avancini também citou o aumento do número de sócios do Bahia, que segundo ele, tinha 3,5 mil quando chegou ao clube em fevereiro de 2015. De acordo com o site oficial do clube, são mais de 15.800 associados, neste momento. "Como não se orgulhar do aumento de quase 400% do quadro social adimplente, tendo saído de 3,5 mil associados em dia em Fevereiro de 2015 para 16,4 mil em Dezembro de 2017, transformando esta receita na segunda mais importante do clube?", enalteceu. Confira o texto na íntegra:

 

CARTA ABERTA À INIGUALÁVEL TORCIDA DO ESPORTE CLUBE BAHIA

 

Respeito. Esta é a palavra que melhor expressa o que sinto neste instante de despedida.
Vivi intensamente os últimos três anos da minha vida e da minha carreira. Doei-me por completo ao Esporte Clube Bahia, esta respeitável e cativante instituição esportiva, de história ímpar e vencedora, que representa uma Nação perdidamente apaixonada, inigualável em todos os aspectos.
Deixo o clube com a sensação de dever cumprido. 
Regozijo-me por ter participado, de alguma forma, da reconstrução de um Gigante, que merece sempre o topo e a glória – e nada menos do que isso -, capitaneada por uma jovem e competente geração de dirigentes que, felizmente, sempre remou na direção contrária e não se contaminou com o jeito amador e político que alguns ainda insistem em fazer futebol no Brasil. Sou um privilegiado por ter feito parte desse capítulo histórico.
Acrescento com orgulho ao meu currículo feitos relevantes que somente enalteceram ainda mais a marca do Maior do Nordeste.
Como não se orgulhar do aumento de quase 400% do quadro social adimplente, tendo saído de 3,5 mil associados em dia em Fevereiro de 2015 para 16,4 mil em Dezembro de 2017, transformando esta receita na segunda mais importante do clube? Ou, ainda, por ter conseguido preencher – e manter -, por três temporadas, a belíssima e gloriosa camisa Tricolor estampando a marca de patrocinadores, até então afastados do Clube?
Ter contribuído para incrementar em mais de 180% as receitas de Marketing do Esporte Clube Bahia também me enche de alegria. Assim como ter feito o faturamento anual da área de Licenciamentos saltar de R$ 150 mil para mais de R$ 1 milhão, ter reorganizado o modelo de negócio das lojas do clube - que, agora, como deveria ter sido sempre, gera receita à instituição -, e ter colaborado para um orçamento bem maior, hoje, em comparação a 2014.
Como esquecer, ainda, ter indicado o Shakhtar Donetsk para o amistoso em 2015 e as duas pré-temporadas nos Estados Unidos ou das inusitadas ações pré-carnavalescas, de alto impacto para a exposição positiva da marca do clube – algo que, somente aqui, nesta Bahia de Todos os Santos, faz sentido (e bem pra alma!)? Impossível não guardar essas recordações com especial carinho!
Isso é tudo? Não. Houve mais. Muito mais. Mas, para o Esporte Clube Bahia e sua apaixonada Nação, o muito mais ainda é pouco. Sim, porque o gigantismo do Tricolor de Aço, que assim como a Boa Terra pulsa amor, alegria e vibração, só conhece e compreende quem o vivencia, com intensidade. 
Por três anos fui uma dessas pessoas. E, apesar da despedida, assim o serei para todo o sempre. Porque o Bahia e a Bahia estarão sempre guardadas no meu coração.
Sou mais feliz, hoje, por ter feito parte dessa história e dessa inimitável turma tricolor.
Obrigado Bahia! E Bora Bahêa Minha Porra!


Forte abraço,
Jorge Avancini