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Situação e oposição do Bahia divergem sobre dois turnos em eleição

Por Ulisses Gama

Situação e oposição do Bahia divergem sobre dois turnos em eleição
Marcelo Sant'Ana foi eleito em 2014 com apenas um turno | Foto: Ag Haack /
O Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia se reúne na noite desta quinta-feira (20) para discutir, entre outras pautas, um ponto que vem causando polêmica: a regulamentação de dois turnos para definir o próximo presidente da agremiação nas eleições, que serão realizadas no último trimestre do próximo ano. De um lado, a situação defende a manutenção do sistema utilizado no ano de 2014. Por outro, a oposição entende que o pleito deve ocorrer em duas partes, caso seja necessário. Para entender os dois lados, a reportagem do Bahia Notícias conversou com representantes das partes. Pelo grupo Revolução Tricolor, o advogado Leandro Diniz crê que dividir a eleição em dois turnos poderia gerar "fisiologismo político". "Naturalmente o segundo turno seria pautado por conchavos não baseados na congruência de propostas, mas tão somente no desejo do triunfo eleitoral. Alianças fundamentadas nisso fatalmente se desgastam rapidamente", argumenta. Diniz também considera o número pequeno de sócios aptos para votar e aponta o aumento nos gastos. "Se com um turno já se têm gastos significativos, como financiar os dois? Os dois turnos apenas irão favorecer os candidatos com maior capacidade financeira", sustentou (clique aqui e leia o documento completo). Em nome do grupo oposicionista Nova Ordem Tricolor, o também advogado Ricardo Maracajá acredita que cláusulas no estatuto do clube podem barrar os conchavos, independentemente da quantidade de turnos. "As questões de conchavos e abuso de poder econômico acontecem em um turno como em dois turnos. As cláusulas protetivas que vão obstruir isso, independentemente da quantidade de turnos", indicou Ricardo, que valorizou a importância de decidir o presidente pela maioria do quadro social. "A eleição em dois turnos prevalece a escolha da maioria do quadro social com mais plenitude do que com o turno único. A gente evita que o presidente seja eleito com 20, 25% dos votos e tenha contra si um conselho de oposição de 75, 80%, o que pode ser prejudicial para a gestão", pontuou (clique aqui e leia o documento completo). A última eleição do clube, realizada em 13 de dezembro de 2014, elegeu o jornalista Marcelo Sant'Ana com 1755 votos, 41% do total de eleitores.