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Bahia consegue liminar para proteger CT's da recuperação judicial da OAS

Por Felipe Santana

Bahia consegue liminar para proteger CT's da recuperação judicial da OAS
Foto: Felipe Santana / Bahia Notícias
Alvo de investigação da Operação Lava Jato, responsável pela descoberta de esquemas ligados à corrupção na Petrobras, a OAS solicitou junto à Justiça de São Paulo o processo de recuperação judicial, no final do mês de março. Com esta medida, utilizada como plano de reestruturação da empresa para evitar a falência, com participação e análise direta dos credores, a empreiteira colocou à venda, por exemplo, 50% das ações da Arena Fonte Nova e 100% da participação na Arena das Dunas, no Rio Grande do Norte. Preocupada com a situação, a diretoria do Bahia decidiu agir. Entrou com uma medida cautelar na Justiça, através do departamento jurídico, e já obteve liminar deferida pelo juiz, no qual concede ao tricolor baiano uma proteção aos três terrenos incluídos em uma grande negociação com a OAS. Neste caso, com o documento já registrado em cartório, o Bahia tem a segurança de que o Fazendão, a Cidade Tricolor (Dias D'Ávila) e outro terreno, que dará acesso ao Fazendão através da avenida principal que corta o município de Lauro de Freitas, não serão colocados no processo de recuperação judicial. O clube, apesar da assinatura do contrato no final do ano passado, não possui o domínio oficial das propriedades até o término do pagamento estipulado no ofício. Em 2014, em um evento realizado pelo tricolor, o então presidente Fernando Schmidt assinou o contrato publicamente e anunciou o acordo entre Bahia e OAS. A empreiteira receberá R$ 13,6 milhões em transcons, devido a aquisição feita da Sede de Praia, na Boca do Rio, e o restante da quantia (R$ 10 milhões) será paga dentro de um período de dez anos.