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Entrevista

Álvaro Gomes quer aproveitar "clima olímpico" para fomentar o esporte na Bahia - 26/10/2015

Por Fernando Duarte / Edimário Duplat / Luana Ribeiro

Álvaro Gomes quer aproveitar "clima olímpico" para fomentar o esporte na Bahia - 26/10/2015
Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
À frente da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda, Esporte e Lazer (Setre) há cerca de dez meses, Álvaro Gomes, está bastante focado na área do esporte, com a proximidade dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A palavra de ordem – e o legado mais importante, em sua opinião – é “clima olímpico”. “Fazer com que o esporte esteja incorporado na alma de cada baiano e de cada baiana, fazer com que o esporte sirva como elemento para melhorar as condições de vida da população. O esporte como fator de saúde física e mental, como uma forma de retirar nossos adolescentes do mundo da droga, como direito de cada cidadão e cidadã”, aponta. Para criar o clima olímpico, a pasta tem investido em organizar diversas atividades, como as Olímpiadas Estudantis (o nome ainda é provisório) e o PELC, Programa de Esporte e Lazer nas Cidades, que pretende alcançar 88 cidades no interior. No quesito equipamentos, muitas coisas estão em andamento, mas o secretário reconhece a demora na conclusão do Centro Olímpico de Natação, que de acordo com ele, já consumiu em torno de R$ 12 milhões e deve ser inaugurado em dezembro deste ano. Em relação ao Centro Olímpico de Pituaçu, o processo é mais lento e deve ser feito aos poucos. Gomes garante, no entanto, que o projeto executivo já no início do próximo ano. 
 

Bahia Notícias: No primeiro momento, gostaríamos que o senhor fizesse um levantamento das atividades dos últimos dez meses à frente da secretaria voltadas para a área de esportes. O que foi feito e o que ainda precisa ser feito?
 
Álvaro Gomes: O governador Rui Costa tem tido uma preocupação muito grande com a área do esporte, para transformá-lo cada vez mais em uma política de Estado. Ou seja, é preciso fortalecer o esporte, estimular cada vez mais as atividades esportivas como fator de inclusão social e desenvolvimento humano, seja o esporte de alto rendimento, seja o esporte amador, seja o esporte como fator de inclusão social. Neste sentido, nós temos feito um esforço muito grande. No que diz respeito a equipamentos, nós temos alguns muito importantes, mas ainda temos uma carência grande. Nós temos a Fonte Nova; Pituaçu; o Ginásio de Esportes de Cajazeiras, que é um grande equipamento. E nosso grande desafio neste exato momento é concluir a piscina olímpica do nosso estado, estamos trabalhando muito para que ainda seja entregue este ano, em dezembro. É o esforço máximo que estamos fazendo. No que diz respeito a atividades, são dezenas já desenvolvidas, sejam de alto rendimento, seja do esporte amador. Então podemos citar algumas. Nós tivemos aqui o Campeonato Mundial Junior de Luta Olímpica, que contou com a presença de 60 países, com a participação de centenas de atletas, tivemos uma presença muito grande de visitantes de outros países. Então a Bahia foi o primeiro estado do Brasil a receber esse campeonato mundial aqui na América do Sul. Mas, além disso, aproveitamos o campeonato para também ir às escolas estimular o esporte. Visitamos 50 escolas e foram 7.200 alunos que receberam aulas de luta olímpica. Isso foi muito importante, porque na disputa os estudantes ficavam muito empolgados por ter recebido aula de luta olímpica, então era muito bonito ver lá os estudantes aplaudindo, participando, alegres. Então nós aproveitamos também o campeonato para estimular o esporte. Nós tivemos várias competições aqui no estado, Campeonato Nacional de Karatê Interestilo, vamos ter agora o Campeonato Nacional de Tênis de Mesa; várias competições aqui nos bairros de Salvador; as escolinhas de bairros populares do Pacto pela Vida, que a Sudesb organiza; vamos implantar agora cem pontos de incentivo ao esporte, o chamado PELC, que o Programa de Esporte e Lazer nas Cidades, então vamos atingir 88 cidades no interior. Nós vamos ter duas competições importantes no próximo ano, ainda antes das Olimpíadas, como vai ser o Desafio Brasil-Cuba de Boxe, vai ser um evento extraordinário, e o outro vai ser o Campeonato Panamericano de Judô, que nós estaremos desenvolvendo. Então nós temos desenvolvido várias ações. Nós temos também reivindicado ao Ministério do Esporte outros equipamentos e o ministério já sinalizou positivamente para um Centro de Luta Olímpica, como legado também do campeonato mundial; sinalizou um centro de boxe e um de canoagem, para que a gente possa no próximo ano contribuir com esses equipamentos. E além do mais, estamos fazendo um esforço, vamos fazer o projeto executivo do Ginásio de Esportes de Pituaçu. Esse é u equipamento com o custo relativamente alto, o esforço será maior, mas o nosso objetivo é construir um equipamento para dez mil pessoas, multiuso, e de grande importância, que estamos precisando aqui no nosso estado. Reivindicamos também do ministério do Esporte, que sinalizou positivamente, um novo equipamento de natação, ou seja, uma nova piscina olímpica. Não a construção, mas dessas piscinas desmontáveis, como essas que terão nas competições das Olimpíadas no Rio de Janeiro, depois elas serão redirecionadas para os estados. Nossa ideia é colocar em Pituaçu. Então temos feito um esforço muito grande para estimular o esporte, e dentro desse esforço, nós temos as Olimpíadas.  Essas atividades que relatei aqui servem para estimular o esporte, criar o clima olímpico. Eu sempre tenho ressaltado a necessidade de criar o clima olímpico. Teremos as Olimpíadas, que serão realizados na primeira quinzena de agosto, aqui nós teremos dez jogos, sete de futebol masculino e três de feminino. Mas o que a gente sempre tem ressaltado é que nós precisamos, até lá – porque a realização dessas competições será o desfecho – criar o clima olímpico. Já começamos com o Campeonato Mundial Junior de Luta Olímpica e estamos intensificando. 
 
Há também a passagem da tocha olímpica...
 
A passagem da tocha olímpica aqui, por 26 cidades, será um momento extraordinário, para criar esse clima olímpico. O governador Rui Costa tem tido uma preocupação muito grande com essa questão, e através de decreto, formou um grupo de trabalho composto por titulares de 12 secretarias mais a Sudesb e a Agerba. Então eu tenho a responsabilidade de coordenar, de presidir esse grupo de trabalho no qual estamos atuando intensamente. A responsabilidade é muito grande, o trabalho intenso, mas nós esperamos que as Olimpíadas 2016 tragam um grande legado. Não do ponto de vista de equipamentos apenas, mas do ponto de vista de estimular o esporte, fazer com que o esporte esteja incorporado na alma de cada baiano e de cada baiana, fazer com que o esporte sirva como elemento para melhorar as condições de vida da população. O esporte como fator de saúde física e mental, como uma forma de retirar nossos adolescentes do mundo da droga, como direito de cada cidadão e cidadã.

Em 2014 nós tivemos a finalização do Centro Panamericano de Judô e do Ginásio de Cajazeiras. Entretanto, o Centro Olímpico de Natação acabou se transformando em um projeto que já excedeu todos os tipos de planejamento de longo e de curto prazo. A que se deve esse atraso hoje e existe alguma forma de remediar essa questão para atender a demanda dos esportes aquáticos aqui na Bahia?
 
Nós vamos superar essa situação. Evidentemente é muito demorado, demorou muito de ser concluída, mas quando nós nesse exato momento estamos desenvolvendo um esforço muito grande. Pessoalmente estou visitando a piscina semanalmente, tenho me reunido com os técnicos para que a gente possa identificar quais são os obstáculos que existem. E nós estamos em um estágio bastante avançado. E a nossa expectativa é efetivamente concluir essa piscina olímpica até o final do ano. Ou seja: não é fácil. Estamos vivendo um momento de dificuldade financeira, mas o esforço nosso é muito grande, porque entendemos a importância desse equipamento para a população, temos um potencial muito grande de natação...
 
Quanto já foi gasto com a obra?
 
Aproximadamente de uns R$ 12 milhões, relativamente caro. Já tem quase 90% concluído. Eu tenho visitado constantemente, temos feito reuniões constantes com todas as áreas envolvidas: Conder, o dono da empresa, a nossa equipe lá na secretaria. Temos nos reunido, identificado os problemas, são problemas técnicos, administrativos, financeiros. Temos buscado cada vez mais superar essas barreiras e esses obstáculos e estamos conseguindo. Então nós tomamos a decisão, eu particularmente preocupado com essa questão, de vez em quando faço uma visita sem ser anunciada, passo por lá para ver, conversar com as pessoas, para conversar com o engenheiro, o dono da empresa. Então nós estamos tomando todas as medidas necessárias, porque efetivamente a piscina precisa ser concluída. Esse é um equipamento que não tem mais como a gente protelar. Não tem mais como ficar, porque são muitos anos já que a população tem essa carência, tem essa necessidade. Não é possível que uma cidade como Salvador não tenha esse equipamento à disposição de um público, de um potencial tão grande que nós temos aqui, que é um potencial na área de natação. 
 
Ao longo de 2014, o BN fez uma série de matérias sobre a carência de equipamentos esportivos e também sobre a construção do Centro Olímpico de Pituaçu. Existe uma previsão de esse espaço sair do papel ou ele foi descartado pelo menos temporariamente pelo governo?
 
Não, nós estamos finalizando já o projeto executivo. O Centro Olímpico de Pituaçu envolve, sem dúvida nenhuma, grandes recursos, não são equipamentos baratos. Mas é importante a gente ressaltar que nós já estamos finalizando o projeto executivo para licitar. No Termo de Referência do projeto executivo nós já temos mais ou menos claro o que nós queremos. Como falei, é um equipamento para 10 mil pessoas, multiuso, e de alta qualidade. Nós temos a previsão do ginásio de Pituaçu, que é um equipamento necessário; a piscina olímpica que pretendemos fazer lá. Tem também a canoagem, que podemos trabalhar lá mesmo em Pituaçu; a pista olímpica, que talvez possa ser utilizada a pista do próprio estádio de Pituaçu. Então nós estamos trabalhando para realmente transformar aquilo ali em um complexo olímpico. Existem as dificuldades financeiras, mas o que não falta é a vontade e iniciativas para que a gente possa efetivamente transformar Pituaçu em um centro olímpico de grande importância para o esporte na Bahia. 

 
Tem algum prazo para isso?
 
A licitação do projeto executivo, pretendemos fazer já no início do ano. Agora, evidentemente, não arriscaria um prazo para a construção, porque aí envolve uma série de questões, nós vamos ao ministério do esporte, ao governo federal buscar recursos. Existem também recursos próprios, mas a maior parte do recurso necessário, sem dúvida nenhuma, teremos que conseguir seja através de emendas parlamentares, seja através do Ministério do Esporte, para que a gente possa efetivamente realizar esse sonho da nossa população. Com relação à piscina olímpica, a previsão é que logo após as Olimpíadas a gente tenha disponível esse outro equipamento olímpico de grande importância. Então, em condições normais, nós concluiremos a piscina olímpica lá da Bonocô, da Fundac, e teremos mais uma piscina olímpica. Ou seja, Salvador passará a ter duas piscinas olímpicas. Então eu não arriscaria dar um prazo para o ginásio. O esforço será grande. Esse trabalho é modulado, então a gente não vai concluir ele todo, vai concluindo aos poucos. Mas quanto mais rápido melhor, faremos um esforço grande para concluir. 
 
Na ocasião, eu até entrevistei o presidente da Sudesb, e ele falou que por conta da ampliação da avenida ao lado de Pituaçu, o projeto vai ter que ser remanejado. Tem algum risco de ter que usar alguma área do Parque Metropolitano? Tem algum tipo de dificuldade em relação a isso?
 
É, aquela área teve essa dificuldade, nós teremos que ver uma área própria sem prejudicar o meio ambiente, buscando causar o menor dano possível ao meio ambiente. Mas ali em Pituaçu tem a capacidade de receber esses equipamentos esportivos, basta a gente buscar o local adequado para a construção desse ginásio.
 
Nós temos vários atletas baianos de alto rendimento, mas eles não permanecem durante muito tempo no estado. Como tentar mudar esse cenário? Além do programa Fazatleta, tem alguma perspectiva de ampliação para manter os atletas de alto rendimento aqui? 
 
Hoje um dos maiores incentivos que temos na área de esporte é efetivamente o Fazatleta, é um investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões ao ano, e ele serve tanto para o atleta quanto para a construção de alguns equipamentos, alguns projetos. E alguns atletas se revelaram a partir do programa, Alan do Carmo, Ana Marcela. São pessoas que tem tido este incentivo, e nós pretendemos continuar. Nós temos também paratletas como, por exemplo, Verônica [Almeida, nadadora]. Ela está em Minas e já anunciou que vai voltar para a Bahia, nós convidamos para ela retornar para a Bahia. Então estamos fazendo o processo de estimular ao máximo a manutenção desses atletas aqui e também, aqueles que saíram, um esforço para que possam continuar aqui no nosso estado. Nós temos nessa areia alguns atletas e paratletas importantes. Na área de natação, por exemplo, Alan do Carmo, Ana Marcela; também o Renê [Pereira], classificado; temos Verônica, classificada. Temos algumas modalidades importantes de futebol... o Isaquías [Queiroz], canoagem, que é uma área também com potencial muito grande. Tanto que nossa luta, já sinalizada positivamente, para construir o centro de canoagem.
 
Seria no interior mesmo, na região do Isaquías [Ubaitaba]?
 
Seria no interior, na região de Rio de Contas, o local ainda não está determinado, teria que fazer uma avaliação técnica para ver qual a cidade, Ubaitaba, Itacaré... 
Como está o cronograma da Bahia para os Jogos Olímpicos, a parte dos jogos que serão realizados aqui, e o que vai ficar de legado? O senhor falou muito do espírito olímpico. Como o governo quer trabalhar isso para que as crianças e os adolescentes aproveitem esse espírito olímpico e passem a participar do esporte.
Eu, particularmente, acho que o principal legado é o estímulo ao esporte como fator de inclusão social e desenvolvimento humano. Os equipamentos contribuem para isso, são importantes; nós teremos um aquecimento da economia, porque teremos aqui visitantes de outros países, teremos o estímulo ao turismo, eles vêm conhecer a cidade, vão retornar, e isso também é importante para a economia. E nós vamos organizar também as Olimpíadas estudantis. O nome pode não vir a ser exatamente esse, mas nós vamos vãos organizar essas competições nas escolas como forma de estimular. Vamos buscar o maior número de escolas possível, buscar atingir o maior número de municípios possível, e com isso ir estimulando o esporte. Fazendo com que as pessoas possam entender que o esporte é importante: para a saúde, para o lazer, para que a gente possa construir uma vida digna. Então para mim, o maior legado das Olimpíadas será sem dúvida o estímulo ao esporte. E isso se dá de várias formas: a tocha olímpica, que começará em maio – imagine que estamos desde agosto com o Campeonato Mundial de Luta Olímpica, outras competições que tivemos, vamos ter as Olimpíadas Estudantis e outras ações nessa linha – então nós vamos buscar fazer com que a Bahia efetivamente possa enxergar o esporte como algo importante para a vida de cada um de nós e como direito de cada um de nós. Sem falar em outros legados que eu acho importante, equipamentos, teremos o aquecimento da economia, geração de emprego e outras questões, mas o principal é o clima olímpico.

 
Aqui em Salvador os jogos acontecem somente na Arena Fonte Nova? Tem tudo certo, cronograma...
 
Só na Arena Fonte Nova. Cronograma ainda não tem, mas a segurança está sendo montada, já com a experiência da Copa do Mundo, Copa das Confederações. Temos discutido isso quinzenalmente com o grupo de trabalho, temos discutido com o Comitê Olímpico Organizador. Agora, campo de treinamento, teremos Pituaçu, Fazendão e Barradão, são os três equipamentos de treinamento. E também, estamos reivindicando – claro, não é fácil – mas já formalizamos, não está descartada a possibilidade da final do futebol ser realizada aqui na Bahia. Nós já discutimos isso, eu pessoalmente já discutir com o general Marco Aurélio, já formalizamos. Existe a possibilidade porque a final será em uma sexta-feira. Sexta ou sábado. E o encerramento das Olimpíadas será em um domingo, lá no Maracanã, e envolve toda uma logística. E os organizadores tem dúvida se teria ou não a capacidade, a possibilidade de ter a final e montar todo o cenário de encerramento das Olimpíadas. Então, diante dessa dúvida, se chegar à conclusão de que não em condição de montar esse cenário, essa final será em outro estado. Nesse aspecto, na situação de hoje, sendo em outro estado, a Bahia, na minha opinião, seria a favorita. 
 
Uma das outras demandas que nós abordamos no ano passado foi a questão do atletismo. A federação de atletismo tem uma briga muito grande para  ter uma melhora nos equipamentos, e o governo federal estava cogitando manter a criação do centro de atletismo, a Bahia estava até tentando pleitear isso. Como está andando essa história, como estão as conversas com o governo?
 
São várias modalidades com as quais nós estamos preocupados. Temos a questão do atletismo; a questão do autódromo, que está sendo construído em São Francisco do Conde; temos as competições com bicicleta, teremos agora uma competição nacional de bicicros, e existe também uma ideia de construir esse equipamento para essas competições. Tivemos uma grande competição agora, o Brasil Ride, a mountain bike, no interior, na Chapada Diamantina, com 28 países, e essa questão do atletismo também é uma preocupação nossa. Nós temos discutido essa possibilidade e vendo qual seria a melhor opção. Existe também a possibilidade de uma pista de atletismo pela Universidade Federal [da Bahia]. Evidente que neste caso, como a universidade tem a sua independência, claro que aí conta com nosso apoio e estímulo, mas evidentemente é um equipamento da universidade, é uma instituição que não está vinculada diretamente ao governo do Estado. Mas é importante que tenha. Nós estamos trabalhando para que a gente possa ter essa relação com outras instituições. Seja com universidades, a Polícia Militar é uma delas, inclusive estamos contribuindo para a recuperação de equipamentos esportivos nos quartéis, para que a comunidade possa utilizar também, então estamos buscando alternativas, parcerias, para que a população efetivamente possa participar. Essa questão do atletismo nós estamos discutindo. Existe Pituaçu também, que é uma das possibilidades, existe a Ufba, que é outra possibilidade, nos quartéis também tem alguma possibilidade. Estamos observando todas essas possibilidades.