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Curtas do poder

Curtas do Poder

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 19/08/2014

Por Zaca de Aphonso

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 19/08/2014
* O povo também não entende das coisas. Os ferries que Dotô Otto comprou não estão enferrujados. Ele foi customizado, certamente no meio do caminho, em passagem pela Itália, para ficar retrô (clique aqui e veja).
 
* Aliás, Dotô Otto, tirado a cavalo do cão, só derrapa nas pesquisas. Justo ele que vende a imagem de que conhece o interior mais que os bandeirantes e o povo do IBGE.
 
* Tem gente desesperada atrás de dinheiro nessa campanha. Eu acho é bom, pois maltratam o empresariado durante quatro anos e em seis meses mudam. Agradam, bajulam. Após as eleições até trocam de celular. 
 
* Os poucos amigos empresários que tenho se picam pro exterior. Inventam tratamento, reforma de casa, MBA, festa de padroeira e o diabo a quatro, só pra não ter que dizer não a certos traíras. 
 
* Não sabia que os políticos baianos adoravam tanto assim Eduardo Campos. Aliás, só me lembro do 1º ano do governo Wagner, quando ele veio passar um dia de Carnaval com o Galego e não beberam nada. E Wagner depois foi dançar um frevo com ele. De uma hora pra outra se afastaram. E, pelo visto, a morte os reaproximou. 
 
* Cumprido acha que eu sei das coisas. Esta semana, no velho dominó, ele me perguntou: “porque a Apple, a Microsoft e a IBM não fabricam urnas eletrônica e informatizam as eleições em países desenvolvidos como EUA, Alemanha e França?”. Esses países ainda usam o velho método de votação em cédulas. Juro que procurei uma resposta e não achei.
 
* Dei uma barrigada aqui ao afirmar que empurrariam a votação do IPTU para depois das eleições. Juro que nem eu e nem o Galego (JW) esperávamos tamanha derrota.
 
* Tenho certeza: se Rui Costa estivesse pontuando melhor nas pesquisas, o resultado seria diferente. Todo gira em torno da expectativa de poder.
 
* Como dizem que governo do Estado e Presidência da República é destino, tô começando a não duvidar que Marina pode vencer a nossa presidente. 
 
* Vou dar uma dica aos políticos desesperados: quem está destruindo as placas de rua, além de ser a sua oposição é o seu fornecedor.
 
* O gago Domingos Leonelli é tão das antigas que até suas placas são em preto e branco. Retrô, como os novos ferries.

* Lúcio Vieira Lima sempre teve pânico de viajar de avião. Depois do acidente de Eduardo Campos, o nosso galã do Face, orientado pelo propagandista, gravou sua primeira viagem feita depois do incidente. (clique aqui e veja).
 
 
 
O CABEÇA BRANCA E EU
 
A escolha de Durval ao governo
 
Quando o acidente que matou a um mês do pleito o candidato ao governo Clériston Andrade, num acidente de helicóptero próximo do município de Caatiba, houve como agora ocorre com a perda de Eduardo Campos, uma forte comoção na Bahia. Afinal, além de Clériston estavam no aparelho o candidato a vice-governador, Rogério Rego, deputados estaduais, federais e candidatos. Conta-se que Luís Eduardo Magalhães desistiu de viajar momentos antes do embarque. Antônio Carlos, então governador no seu segundo mandato, procurou reagrupar sua corrente e escolher o substituto. Tal era a comoção que foi nesse clima que o Cabeça Branca teria dito que ele “elegeria até um poste”. Havia candidatos naturais e, um deles, era o então senador (biônico, invenção da ditadura) Jutahy Magalhães, pai do deputado federal Jutahy Jr., e Ângelo Calmon de Sá, que comandava o Banco Econômico da Bahia. O Cabeça excluiu os dois. Numa conversa em Ondina, disse a um grupo – e um dos presentes me contou – que estava propenso a decidir “pela sua conveniência e não pela competência”. Escolheu, então, João Durval Carneiro, que era seu secretário de Planejamento e Recursos Hídricos.
 
*Se você tem alguma sugestão, pode mandar para [email protected] ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.

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