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Curtas do poder

Curtas do Poder

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 10/06/2014

Por Zeca de Aphonso

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 10/06/2014
* Amigo meu, ainda da época em que surfava em Armação, me contou que toda essa briga da Embasa tem um único intuito: se Souto ganhar as eleições, já tem uma empresa interessada na compra da viúva. Trata-se da Foz, companhia do grupo Odebrecht que, por sinal, vem a ser uma das maiores colaboradoras nas campanhas do DEM.

* Souto
já tentou vender a estatal. Chegou até a antecipar 30%, no valor de R$ 250 milhões. Depois, sob pressão, deu de ré.
 
* Aliás, o povo desse grupo é ruim de vender as coisas. Lembro-me que gastaram R$ 1,6 bi para sanar o Baneb e depois o venderam por R$ 260 milhões, com direito a quatro anos de conta-salário do governo. 
 
* Hoje, só a conta-salário do governo vale R$ 1 bilhão.

* Uma coisa é certa, os caras esburacam a cidade toda.
 
* Agora, o desespero maior do PT é perder a boquinha e o cabide de empregos em todo o estado da Bahia. Né, Gilmar Santiago?
 
* Geddel fala tanto de moralidade na política e posta no Facebook o orgulho de receber o apoio de Marcelo Guimarães, o pai, e Marcelo Guimarães Filho em sua campanha.
 
* Não era novidade que no casamento da Igreja Universal com o governo Wagner havia relação extraconjugal. Surpreendente mesmo foi a confirmação do divórcio: já que o amante (DEM), por motivos óbvios, não podia falar e a noiva cobiçada (PRB) não quis se expor, coube ao corno (PT) confirmar o novo romance (clique aqui e veja).
 
* Não anda boa a relação de Mário Kertész com o Soberano. Não me perguntem o motivo, mas é pau todo dia. Hoje pela manhã, voltando do mar, ouvi o velho MK falar sobre o terreno do antigo Clube Português. Segundo ele, Neto garantiu a Camila Cintra que não vai ser vendido, e sim dado como garantia para um empréstimo. O velho Kertész questionou: "que garantia, cara pálida, se não vai ser vendido, não tem valor comercial e não pode construir? Quem vai aceitar como garantia?" Devo a entender que o ex-alcaíde tem razão. Essas coisas só na cabeça desse Romano – coletor de imposto (Mauro Ricardo).
 
* Estou estranhando a calmaria nas ruas. Ou a coisa está sendo bem preparada ou o clima de Copa do Mundo tocou o coração do brasileiro. 

* Não mexe com quem está quieto (clique aqui e veja).
 
* Leão, como sou um cara brother, vou lhe avisar que Doutor Márcio vai apoiar Paulo Souto.
 
* O clima também não é bom em Camaçari, onde Ademar já não é tão brother assim de Caetano. Meticuloso, prefere se afastar dos problemas criados por seu antecessor.
 
* Não sei se é impressão minha, mas não estou vendo muita empolgação do Galego na campanha do Língua Plesa (Rui Costa). Pode ser que a coisa mude, mas até agora não empolgou. 
 
* Depois da greve da polícia, deputado Capitão Tadeu deve estar muito sem ter o que fazer. Sugerir um título de cidadã baiana para Sheherazade, que pelo que me consta ninguém nunca viu por essas bandas, é demais (clique aqui e veja).

* Por falar no Capita, bela enquadrada o vereador Soldado Prisco tomou. Voltou murchicnho. 

* Queria agradecer a grande homenagem que meu amigo escritor Manno Góes fez à minha pessoa (veja aqui e aqui).

O CABEÇA BRANCA E EU
 
ACM DEFRONTE DA CÂMERA
 
Geraldo Machado foi, ainda quase adolescente, integrante do gabinete da Casa Civil do então prefeito Antônio Carlos Magalhães. Estudava Engenharia Elétrica, mas, na verdade, o que o encantava era o cinema, a cultura, daí ter passado cerca de três anos em Paris, justamente estudando cinema. Ao retornar da França, o Cabeça Branca estava no último ano do seu primeiro mandato no governo baiano. Com dificuldades, Machado o convenceu de ficar em frente às suas câmeras para rodar um documentário. ACM aceitou, depois de muita insistência. Geraldo imaginou, então, o cenário, mas entendeu posteriormente, que melhor seria rodar primeiro um depoimento do governador, e instruiu o que ele deveria fazer: “Primeiro, vou rodar o senhor falando a certa distância, mas, em um determinado momento, vou fazer um corte para filmá-lo de perto. Quando eu disser 'corta', o senhor para o que estiver dizendo para que eu aproxime a câmera.” Assim foi combinado. ACM começou a falar e se empolgou com o que dizia. E Geraldo filmando. Lá para as tantas, conforme o combinado, Machado gritou “corta”, para realizar a aproximação. Melhor seria não ter feito a filmagem. Quando parou para que houvesse a aproximação, o esporro saiu incontinente: “Como o senhor tem a ousadia de cortar o filme logo quando eu dizia uma coisa importante?” Voz alta, vermelho, colérico, o governador não parava de gritar e Geraldo em dificuldades. “Mas governador, nós não acertamos que haveria um corte?” ACM: “Corte coisa nenhuma, você deveria continuar filmando. Quem iria dizer o momento do corte era eu, e não você”. O jovem cineasta balbuciava: “Mas não é assim que ocorre. Nós acertamos outra coisa”. ACM: “Não vou filmar p... mais de nada! Acabou, acabou! Corta logo no momento em que eu estava mais empolgado?” A zanga só passou no dia seguinte. O governador se desculpou e terminou a filmagem.

*Se você tem alguma sugestão, pode mandar para [email protected] ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.

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