Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 15/04/2014
* Tomei foi um susto na sexta-feira quando soube da chapa do Soberano. Fico imaginando o velho ACM se remexendo todo no caixão.
* Aliás, se eu fosse Neto, eu evitaria centro espírita, terreiro de candomblé ou coisa que o valha. É capaz de o velho baixar e o resultado é imprevisível.
* Digo e repito: a chapa de Wagner é mais fiel aos princípios carlistas do que a de Neto.
* Por falar nisso, ainda não entendi a ausência de Imbassahy no Sheraton ontem. Quero acreditar em um infortúnio. Não é possível que na largada “Imbassa” já me procurou uma briga.
* Aluga-se jatinho para temporada. Procurar o supermercadista João Gualberto na vila de Praia do Forte, já que acabou de adquirir o equipamento para a campanha, mas foi limado.
* Eu não entendo marqueteiro. Ninguém conhecia o Língua Plesa (Rui Costa). Quando o rapaz passa a ser um pouco conhecido, vem o propagandista e tira os óculos. Daí passa o pobre a ficar desconhecido de novo.
* Na campanha do Velho ACM, a moda era camiseta listrada. Lembro que na propaganda política chegou-se a fazer paródia “vista sua camisa listrada e saia por aí!”. Agora a moda marketista é camisa azul (clique aqui e veja).
* Não é chantagem o que o Solidariedade está fazendo com Rui Costa. Até porque é um partido em que seus dirigentes são desapegados a cargos.
* Amigo meu muito mal humorado fez o seguinte comentário a respeito da chapa de oposição: “Geddel indicou Joaci de pirraça. Voto não tem”.
* Aliás, tô começando a achar que falar muito é pré-requisito para vice. Vide o de Rui, João Leão, um falastrão.
* Aliás, pense num cabra que é divisionista é esse Leão. Quis abocanhar uma parte de Salvador quando era prefeito de Lauro de Freitas e foi um dos principais incentivadores da criação do estado do Oeste na divisão da Bahia. É tão divisionista que divide até apartamento com Negromonte em Brasília.
O CABEÇA BRANCA E EU
O CABEÇA BRANCA E EU
A PROVA DE AMIZADE DE ACM
Embora de partidos diferentes, ACM conseguiu aproximar-se do presidente Juscelino Kubistchek. Fizeram então uma boa amizade. O Cabeça o visitava muito no então Palácio do Catete, antes da construção de Brasília. O certo é que os dois se davam muito bem e fizeram um relacionamento independente de partidos, a ponto de, muito depois, já como prefeito de Salvador, Cabeça Branca para demonstrar como eram amigos íntimos, mostrou na televisão um papel em branco assinado por Kubistchek. Era a prova definitiva do relacionamento entre eles. Tal documento, e era um documento, acabou criando problemas para o Cabeça diante da exibição pública do papel. Foi um exagero a exposição de um amigo, porque não se dá papel em branco assinado a ninguém, principalmente um presidente da República. Quando governador, em primeiro mandato, ACM certa vez chamou seu chefe da Casa Civil, Rosalvo Barbosa Romeu, com quem conversava, e o segurando pelo ombro, levou-o ao toalete. Romeu não entendeu nada. Ainda segurando o ombro do chefe da Casa Civil, o Cabeça, em lá chegando, simplesmente começou a urinar sem largar o seu ombro. Terminado, lavou as mãos e disse: “Você é meu amigo. Só a você concedo esta intimidade. Era assim que o Juscelino fazia para demonstrar o grau de amizade que dedicava a determinada pessoa. Eu mesmo ia muito ao toalete com o Juscelino acompanhando-o para urinar. Você é, de fato, meu amigo. Acabo de lhe dar uma demonstração". Romeu ficou atônito. Depois do papel em branco com a assinatura do presidente, o acompanhamento ao banheiro para ver o Cabeça urinar e, assim, selar a amizade entre ambos. O Cabeça era demais...
* Se você tem alguma sugestão, pode mandar para [email protected] ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.
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