Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 18/03/2014

* Essa semana teve mais uma condenação para o blogueiro João Andrade Neto. Lá se vão 13 anos e meio. Contando todos os processos, provavelmente irá para a prisão perpétua ou forca.

* Aliás, o blogueiro tem confidenciado para algumas pessoas quem o financiava e ainda o mantém.

 

* Em São Paulo, Celso Russomano chegou a liderar as pesquisas para prefeito alavancado por seu programa de defesa do consumidor na Record. Por aqui, o bispo Marinho sonha com o mesmo. Apresentará um quadro no Balanço Geral com o mesmo teor, Será que tá pensando em votos.

 

* No disse-me-disse na chapa das oposições, o que chega aqui em Mar Grande é que já está definido o nome de Geddel. O problema agora é compor a chapa. Já comenta-se que Souto vai para federal.

 

* Imbassahy já deve ter pulado fora. Depois de perder feio para João Durval, não deve querer mais arriscar.

 

* Por falar em João Durval, difícil é a situação de João Henrique, que ou apoia o filho ou Tati. Com certeza, se não tiver o apoio do marido, virará Tati Quebra Barraco.

 

* Me esqueci de comentar, mas antes do Carnaval o Romano Mauro Ricardo foi visto almoçando na Marina com a delegada Kátia Alves. Tomara que não seja para montar uma central de informações.

 

* Logo depois do Carnaval, o mesmo Romano foi visto em outro restaurante na Contorno almoçando com o prefeito de Sergipe. Tomara que os munícipes de lá não tenham a mesma sorte nossa. Até porque não sou de desejar mal a ninguém.

 

* Por falar em desejar mal, acho que o galego Jaques Wagner deve ter implicância com a Bahiatursa. Depois do Gago (Domingos Leonelli), soube que está para nomear Diogo Medrado, filho de Marcos Medrado,  para as finanças, e Júnior Magalhães, filho de Tonha, para as relações internacionais. Realmente, estamos bem.

 

* E o IPTU na mão do desembargador Roberto Frank... Um lado diz que ele pode dar voto a favor, pois deve sua indicação à OAB e ao Galego JW. Outro lado insinua que Frank pode ser influenciado pelo pai, o arquiteto Fernando Frank, que tem interesse no mercado imobiliário. Só sei de uma coisa: não queria estar na pele desse moço. 

 

* E Marcelo Nilo, rapaz? Ele chegou a lançar sua filha para deputada estadual, não abria mão de ser cabeça de chapa, não abria mão da vice, e agora ameaça, nos bastidores, apoiar Lídice escondidinho e em carreira solo.   

 

* Para quem não queria cargo sem tinta na caneta, Nilo vai virar assombração nos corredores da Assembleia. Soube que o homem tá agoniado igual a siri na lata, como diria o povo aqui da ilha.

* Anotem ai, Prisco e Capitão Tadeu farão de tudo para iniciar uma greve na PM, disso depende uma dobradinha para a Assembleia e Camera, E O POVO QUE SE LASQUE.

* O Tribunal de Contas da Bahia (TCE-BA) está sempre à frente. Muito antes do Mais Médicos, o TCE-BA já o praticava, aplicando uma média de um profissional de saúde para cada 40 funcionários.

 

EU E O CABEÇA
 

O TELEFONEMA PARA ACM
 

Após deixar o governo no seu primeiro mandato, ACM tinha a promessa do então presidente Ernesto Geisel, de quem seria amigo, para ocupar um dos ministérios que, na época, não eram tantos como os 39 de hoje, porque a ditadura militar não praticava fisiologismo, até porque não dava importância aos políticos, nem aos dois partidos que criara, a Arena e o MDB. Enquanto o ministério não saia – o que lhe foi oferecido foi a Eletrobrás – o Cabeça Branca ficava entediado sem ter o que fazer. Morava num prédio de certo modo antigo, na Graça, creio que era o Edf. Juvenal Andrade. Assim, às tardes, ele saía para usar o telefone da Rádio Cultura, que ficava próximo, e era, à época, dirigido pelo jornalista Orlando Garcia, muitíssimo informado, até porque ouvia as conversas do Cabeça Branca. Com pouco tempo de jornalismo, Samuel Celestino se municiava de notícias em parte com Orlando. Lá uma tarde, Celestino telefonou para Orlando, e foi atendido por alguém que não conhecia. Então ordenou que chamasse Garcia. Do outro lado, o personagem desconhecido perguntou; “- Quem quer falar com ele?”. Celestino, tentando imitar a voz do Cabeça, determinou “É o Antônio Carlos Magalhães. Por favor, seja rápido”. “ – Um momento, ele está aqui ao lado”. Orlando atendeu, conversaram o dois. À noite, Garcia passou no apartamento de Celestino, que ficava na Rua Manoel Barreto, e lhe entregou um cartão. Estava escrito com a letra inconfundível  do Cabeça: “Samuel, você pode utilizar do meu nome quando quiser. Mas melhore a imitação porque esta voz de taboca rachada não convence a ninguém. E veja lá o que fala!” A voz que atendeu o telefone, foi a de ACM, mas disfarçando o sotaque.

* Se você tem alguma sugestão, pode mandar para [email protected] ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.