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Marca Bahia Notícias

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Dão passeia por variadas vertentes e derivações do samba em novo projeto

Dão passeia por variadas vertentes e derivações do samba em novo projeto
Foto: Gaston Ramseyer / Divulgação

Cantor, compositor e pesquisador musical e de fusões rítmicas, o baiano Dão faz um passeio por diferentes vertentes e derivações do samba em seu novo disco, “Sambadelic #2020Tal”. Com um total de dez faixas, o projeto prevê lançamentos de singles acompanhados de clipes, todo mês, no Youtube do artista. 

 

A primeira música, “Menina do Cabelo Black”, sai nesta sexta-feira (28). Em ritmo de samba funk, rock e tamanquinho, estilo musical criado no Candeal, a canção é uma parceria com a Rapper Udi Santos e JP Castelhano dos My Friends. A letra exalta a beleza da mulher negra e é um enfrentamento ao preconceito.  

 

Além desta, outras três faixas já estão prontas e serão lançadas na sequência, a exemplo de "Olha o Samba Sinhá", uma releitura da obra do sambista carioca Candeia, que resgata o samba de roda do Recôncavo, com nuances do samba rock, samba funk e o rap como expressão urbana em homenagem ao sambista. O projeto Sambadelic #2020Tal terá ainda homenagens a bandas baianas  de samba reggae e ijexá como Olodum e Ilê Aiyê. 

 

“Eu continuo bebendo da fonte do universo da black music, porém, dessa vez, eu trago um cheiro muito mais brasileiro das coisas que eu vou apresentar com o Sambadelic #2020Tal. Estou super animado para dar essa renovada, essa repaginada nesse novo momento na carreira”, afirma Dão. 

 

O nome do projeto é uma brincadeira com a banda Funkadelic, pioneira da música funk na década de 70 nos Estados Unidos, mas também famosa por fusões rítmicas, influenciada pelos movimentos musicais populares de todo mundo, como o rock psicodélico, soul e R&B. “Eu pego a música negra brasileira e essas derivações do samba e começo a brincar com isso. As pessoas podem esperar um Dão mais ousado, a fim de dialogar com o que está acontecendo de mais moderno na música baiana e brasileira. Tem muita gente boa surgindo e está na hora da gente dialogar com essa turma, de brincar de fazer fusões”, destaca o artista.