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Marca Bahia Notícias

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Após lançar discos grátis, Guilherme Arantes critica pirataria: ‘São uns coitados miseráveis’

Por Jamile Amine

Após lançar discos grátis, Guilherme Arantes critica pirataria: ‘São uns coitados miseráveis’
Foto: Divulgação

O cantor e compositor paulista Guilherme Arantes, que no ano passado lançou gratuitamente na internet um box comemorativo que reúne 21 CDs e um documentário (clique aqui), fez um desabafo em suas redes sociais, a respeito da pirataria. “O que fazer, se por toda parte os piratas tomaram conta do País?”, indagou o artista em uma postagem, nesta terça-feira (20). “Fui fazer shows no Ceará, esta semana, e me deparei - nos locais dos shows- com a venda descarada de um DVD ‘meu’, com as ‘Histórias’ dos meus 40 anos, que estão disponibilizadas gratuitamente no meu canal, e mais uma montanha de MP3s anexados, num produto PIRATAÇO que inclusive traz descaradamente dados de fábrica, da reprodução desautorizada, etc..., fazendo de conta, dando a ‘impressão de legalidade’”, contou o artista, dizendo ainda que o público “comprou em peso” o material pirata e pediram para autografa-lo. “São trouxas, mas na hora de me pedirem pra autografar ‘aquilo’, quem se sente chamado de ‘trouxa’ sou eu : Tô fora! Já vou avisando que não vou ficar ajudando a pilantragem a faturar com a ingenuidade dos fãs”, declarou Guilherme Arantes, destacando o fato de “um material generoso, autobiográfico e musical de primeira qualidade, gratuito” se transformar em um “DVD oportunista”. “Eu poderia chamar a polícia e mandar prender. mas são uns coitados miseráveis. Miserável é quem compra também...”, acrescentou o artista, revelando que também usa programas baratos para gravar vídeos de internet, embora não os transforme em produto. Ele disse ainda que é “um ávido consumidor de programas e conteúdos legais, pagos, sendo sempre bem atendido, com direito a ‘upgrades’ e ofertas de fidelização”. Atribuindo a pirataria à “cidadania moderna”, Guilherme Arantes avaliou que “nem todos estão preparados” e que tal comportamento é uma questão de cultura. “Fazer o quê? Processar? Quem? Onde? Pra ser julgado quando? Êta Brasilzão véio de guerra!”, concluiu o artista.