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Crítico do aparelhamento, Freire é acusado de 'dar lugar a indicados políticos' no MinC

Crítico do aparelhamento, Freire é acusado de 'dar lugar a indicados políticos' no MinC
Freire foi nomeado por Temer para 'Salvar o Brasil' | Foto: José Cruz/EBC

O ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), crítico ferrenho do que considerava aparelhamento do PT e PCdoB para implantação de um “projeto de poder”, é acusado pela Associação dos Servidores do Ministério da Cultura (AsMinC) de promover o “desmonte” do MinC ao contratar aliados políticos. “A atual gestão do Ministério optou por não dar continuidade a procedimentos de seleção por critérios que sejam publicamente conhecidos. O único critério que parece ter sido adotado é o de pertencer ao mesmo partido do atual ministro”, afirmou a associação por meio de nota de repúdio, referindo-se aos mais de 40 servidores efetivos que ocupariam cargos de confiança por meio de edital, mas foram substituídos por membros do PPS. “A AsMinc se solidariza com os servidores que tiveram sua ocupação em cargos comissionados efetivada por meio de processo seletivo e que foram exonerados para dar lugar aos indicados políticos”, diz a nota, denunciando ainda o comprometimento da eficiência de políticas públicas conduzidas pelo Ministério da Cultura, por conta da “falta de transparência”. “As mudanças intempestivas de cargos prejudicam a continuidade das politicas culturais”, afirmam os servidores da pasta. 


Clique na imagem para ampliar a carta de repúdio da AsMinC


De acordo com uma lista elaborada pela Folha de S. Paulo, entre os membros do Partido Popular Socialista (PPS) nomeados por Roberto Freire estão João Batista de Andrade, presidente da Ancine (Agência Nacional do Cinema); João Artur de Almeida Pinheiro, chefe de gabinete substituto; Fabiano Caldeira, chefe da Assessoria de Comunicação Social; José Haddad, chefe da representação regional da pasta nos Estados do RJ e ES; Alberto Aggio, Assessor especial e Sionei Ricardo Leão de Araújo, assessor. Em nota à Folha, no entanto, o ministro da Cultura afirmou que "a escolha dos nomes para a equipe se dá por critérios republicanos" e que a “preocupação é com a competência, a experiência, a idoneidade e a conduta ilibada dos funcionários que aqui atuam".