Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Para semifinalista do Prêmio Oceanos, o Brasil tem dificuldade em mapear autores

Por Ailma Teixeira, de Cachoeira

Para semifinalista do Prêmio Oceanos, o Brasil tem dificuldade em mapear autores
Ana Martins Marques | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
A poeta mineira Ana Martins Marques fez sua estreia na Flica, à frente da mesa "Exílios Interiores", junto a poeta baiana Ângela Vilma, na tarde deste sábado (15). Com quatro livros lançados – três sozinha e o último, um livreto, feito com Marcos Siscar, Ana pontuou no bate-papo os desafios que um autor iniciante encontra para ser publicado. "O Brasil é um país muito grande e eu acho que existe uma dificuldade de mapear as questões que estão acontecendo, sobretudo, nos grandes centros, nos lugares onde estão essas editoras e livrarias", analisa. Ela conta que sua primeira obra, "A vida submarina" (2009) foi lançada por uma pequena editora de Belo Horizonte, mas seus trabalhos seguintes já ganharam selo da Companhia das Letras. Seu terceiro título, “O livro das semelhanças” (2015) concorre entre os semifinalistas ao Prêmio de Literatura Oceanos (veja aqui).
 
Entretanto, a mineira concorda que, para quem está estreando na literatura, o alcance da internet é uma boa arma para driblar essa disputa por espaço no meio comercial. "Esse aspecto hoje é um pouco contornado pela internet e pela forma como os editores conseguem hoje mostrar o que eles escrevem em blogs, no Facebook, então cabe aos leitores e aos críticos prestar atenção nesses espaços de publicação disponíveis", salienta. Essa foi a solução encontrada por Ângela Vilma (veja mais aqui). A baiana lembra que embora lhe recomendassem o Facebook, por muito ela adiou o compartilhamento de seus poemas na rede social. "Mas depois que eu comecei, eu escrevi mais de 600 poemas lá desde 2013 e eu escrevia porque a resposta vinha, era imediata", comenta, ressaltando que transformou a internet em vitrine da sua obra.