Para vencedor de prêmio brasileiro nos EUA, política cultural da Bahia não vive boa fase
Por Ailma Teixeira
Casal recebe prêmio de melhor curta-metragem | Foto: Divulgação / LABRFF
Para Matheus Vianna, cineasta baiano vencedor do 8º Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF), por falta de espaço, o cinema local não vive sua melhor fase. “O calendário da cultura não está passando por um bom momento. Repasses atrasados e editais interrompidos não estão favorecendo”, lamenta. Vianna está em Los Angeles, onde participou do festival com o curta-metragem “Alegoria da Dor” na disputa da categoria ‘Best Short Film’. Apesar de não mostrar entusiasmo com o panorama do cinema no Estado, Vianna acredita que tem chances de fazer boas carreiras em importantes festivais e articulações com distribuidoras. Com o fim das filmagens do longa “Xorume”, previsto para estrear em 2016, e “O Mar Que Mora Em Mim”, que foi contemplado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro, o cineasta conta com dois longas em fase de produção. Ele ainda acrescenta que há uma leva de produtos entre longas e séries para cinema, televisão e web na Bahia que serão realizados através das linhas de financiamento do Programa Brasil de Todas as Telas do Ministério da Cultura.
Formado em Cinema e Vídeo, o baiano, de 29 anos, descobriu que queria fazer cinema aos sete anos de idade quando visitou um set de filmagens pela primeira vez. No ensino médio, fez algumas “experimentações audiovisuais e teatrais”, mas só enveredou na direção de filmes quando ingressou na faculdade. De lá para cá, já produziu 11 curtas e um longa-metragem. Entre eles, o “Corte Seco”, premiado como Melhor Montagem no Vitória Cine Vídeo e “Fora Corja”, vencedor do Prêmio Alexandre Robatto no Festival dos 5 Minutos. O currículo de Vianna conta ainda com “O Flautista” e “O Tricolor Voltou”, filme sobre o Esporte Clube Bahia. Sua maior parceira de trabalho é Naia Prata, sua esposa, atriz, palhaça e protagonista de “Alegoria da Dor”. “É uma parceria do dia-a-dia. Uma troca criativa que surge dentro de casa e transborda para fora”. Naia, que assina o argumento e roteiro do curta junto com Vianna, é presença fixa na maior parte dos projetos do marido.
Formado em Cinema e Vídeo, o baiano, de 29 anos, descobriu que queria fazer cinema aos sete anos de idade quando visitou um set de filmagens pela primeira vez. No ensino médio, fez algumas “experimentações audiovisuais e teatrais”, mas só enveredou na direção de filmes quando ingressou na faculdade. De lá para cá, já produziu 11 curtas e um longa-metragem. Entre eles, o “Corte Seco”, premiado como Melhor Montagem no Vitória Cine Vídeo e “Fora Corja”, vencedor do Prêmio Alexandre Robatto no Festival dos 5 Minutos. O currículo de Vianna conta ainda com “O Flautista” e “O Tricolor Voltou”, filme sobre o Esporte Clube Bahia. Sua maior parceira de trabalho é Naia Prata, sua esposa, atriz, palhaça e protagonista de “Alegoria da Dor”. “É uma parceria do dia-a-dia. Uma troca criativa que surge dentro de casa e transborda para fora”. Naia, que assina o argumento e roteiro do curta junto com Vianna, é presença fixa na maior parte dos projetos do marido.
Vianna no set de filmagens de "Alegoria da Dor" | Foto: Divulgação