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Pedro Cardoso diz ser relegado na Globo e que TV brasileira é 'acovardada e conservadora'

Pedro Cardoso diz ser relegado na Globo e que TV brasileira é 'acovardada e conservadora'
Foto: Divulgação
O ator Pedro Cardoso, que há mais de 30 anos faz parte do casting da Rede Globo, disse, em entrevista ao portal Terra, que se sente pouco prestigiado na emissora e fez duras críticas à televisão brasileira, que considera “acovardada e conservadora”. O artista mostrou ressentimento, ao afirmar que após o final de “A Grande Família”, onde viveu o taxista Agostinho Carrara, não recebeu mais nenhuma proposta da Globo e nem viu receptividade na emissora para que pudesse apresentar novas ideias. "Com a trajetória que tive na TV Globo, e com o sucesso que 'A Grande Família' teve, eu imaginava que a emissora me ofereceria a oportunidade de desenvolver um projeto que fosse meu. 'A Grande Família' era um projeto coletivo. Isso não foi oferecido a nenhum de nós", queixou-se Pedro Cardoso, destacando a importância do ator na teledramaturgia. “É o ator que dá cara ao trabalho de todos. Isso confere ao ator um poder incomensurável. Ninguém sabe, na verdade, quem é o diretor ou o autor da 'Grande Família', embora eles fossem tão importantes quanto nós. A empresa, e não só a Globo, todas, o que fazem? Negam poder ao ator. Os atores ficam esperando ser convidados. A Globo não é sensível a nenhum movimento feito por um ator", acrescentou. 
 
Pedro Cardoso falou ainda sobre o cancelamento de um quadro que ele atuou no Fantástico, junto com Graziella Moretto. Segundo ele, a experiência foi traumática e a atração foi cancelada sob justificativa de problemas audiência. “Fizemos um quadro de improviso, improviso verdadeiro, não esse improviso falso, que às vezes se tenta fazer. A equipe do 'Fantástico' não gostou. E obviamente, quando não gostam, dizem que teve dificuldade de audiência. Acho que não era crise de audiência, não. Era mesmo um problema ideológico", questionou. Cardoso disparou ainda contra a TV brasileira, que segundo ele “se dedicou a construir uma espécie de país que não é verdadeiro”, além de estar “um pouco acovardada, um pouco conservadora. Ela está mudando só na maquiagem".