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Projeto baiano vence 5º Brasil CineMundi e garante vaga em encontros cinematográficos na Europa

Por Jamile Amine

Projeto baiano vence 5º Brasil CineMundi e garante vaga em encontros cinematográficos na Europa
Foto: Reprodução / Facebook
O projeto baiano “A Mensageira”, apresentado pela produtora Coisa de Cinema, dirigido por Marília Hughes e com produção de Cláudio Marques, foi eleito vencedor do 5º Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting, dentre 10 trabalhos avaliados. Com a premiação principal, o projeto recebe R$ 100 mil em serviços para a realização e garante uma vaga para do Torino Film Lab, como parceiro da  8 ª Mostra CineBH, além de ser escolhido pelo programa Cinélatino, realizado em Toulose (França), para participar do evento em março de 2015.
 
Para Cláudio Marques, além do prêmio, o Cinemundi é importante, na medida que promove ricos encontros entre cineastas e colabora para o desenvolvimento de parcerias. “O Cinemundi é o mais importante espaço de encontros de coprodução no Brasil. Antes mesmo de ter a premiação tivemos 14 reuniões com produtoras estrangeiras, foram encontros muito ricos. Isso é importante para fazer com que o país tenha um cinema cada vez mais internacional, porque depois do Cinema Novo essa integração perdeu bastante espaço”, avalia o cineasta, que se disse surpreso e feliz com o prêmio, após vencer outros profissionais que admira muito.
 
 “A Mensageira” se passa na capital baiana nos dias de hoje e é protagonizado por uma oficial de justiça, que tem como responsabilidade entregar decisões judiciais. “Em geral, são mais notícias ruins, e para pessoas de baixa renda. De alguma maneira, a gente tem Salvador como personagem. A gente quer falar também da violência incrustada nas nossas relações e de uma cidade que vem se tornando mais violenta a cada dia que passa”, explica Marques.
 
Segundo o cineasta, o projeto está em uma fase inicial. “O projeto foi escrito e elaborado. Agora estamos escrevendo o roteiro e vamos começar a fase de busca de parcerias e coproduções. Isso é uma coisa importante que a gente entendeu com nosso primeiro filme, essa coisa de só começar a filmar quando a gente tiver um filme muito bem estabelecido no sentido de parcerias, para que ganhe uma maior visibilidade”, diz.