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Marca Bahia Notícias

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Grupo baiano The Orange Poem lança último EP com participação de vocalista do Maglore

Por Jamile Amine

Grupo baiano The Orange Poem lança último EP com participação de vocalista do Maglore
Foto: Divulgação
Iniciado em janeiro, com o lançamento do primeiro EP “Ground”, na voz de Glauber Guimarães, do Teclas Pretas, o projeto do grupo baiano The Orange Poem chega ao fim com o EP “Crowd”, que tem a participação de Teago Oliveira, da banda Maglore. “Crowd é multidão em inglês. Então, diversificamos ao máximo nas três músicas do EP. Três canções distintas: uma que prioriza a voz e piano ("8/8/88"), com harmonia mais próxima dos Beatles, mas com a marca do som progressivo, em três atos; uma psicodélica épica ("Melissa"), que conta a história de uma Macabéa (personagem de Clarice Lispector em "A Hora da Estrela") alaranjada, que tem o seu ápice com várias vozes juntas e, por fim, uma progressiva pesada experimental ("Dubious Question"), com um vocal agressivo proposital e até um solo de bateria no meio da música”, explica Emmanuel Mirdad, idealizador do projeto e também escritor, compositor e produtor da Flica.

Confira o EP "Crowd" completo:

 
O diferencial deste EP é a voz de Teago Oliveira, que ficou conhecido como um cantor pop, por conta do trabalho com a Maglore, mas neste trabalho demonstrou versatilidade na interpretação de rock.

“Acho que conseguimos atingir o principal da proposta, que foi reunir grandes vozes do rock baiano da geração dos anos 90, como Nancy Viégas e Glauber Guimarães, e da geração atual, como Teago da Maglore, além da presença especial da voz do mestre Mateus Aleluia, cantando nossas músicas psicodélicas e progressivas, ampliando as possibilidades de transcendência do nosso som. Várias vozes, distintas, mas lindas, conduzindo as múltiplas sensações do poema laranja”,conta Mirdad, fazendo um balanço do projeto, que prevê o lançamento do longa-metragem musical "Hybrid", com 18 canções contidas nos seis EPs.
 
“Inicialmente projetamos o lançamento de um CD físico e um show de lançamento no final do ano em um teatro, com projeções e espetáculo cênico. Porém, percebemos que o investimento financeiro para fazer os dois processos chegaria ao mesmo valor que foi investido na produção dos EPs. Aí surgiu a questão: porque investir na circulação padrão de carreira musical se a Orange Poem não é uma banda normal, com rotina de ensaios, shows, circulação por festivais e etc? Então, decidi ampliar a proposta artística de nossas músicas para o audiovisual. Inspirado no filme "Pink Floyd The Wall” e no álbum “The Wall”, da banda Pink Floyd, dirigido por Alan Parker em 1982, vou roteirizar as 18 canções dos seis EPs em um longa musical e tentar produzi-lo nos próximos anos. Vai se chamar "Hybrid" (híbrido, em inglês) e a sequência das músicas será disponibilizada em outubro como um álbum virtual nas nossas mídias sociais”, detalha Mirdad.