A jornalista paulista Cristina Fibe lan&ccedil;ou, na &uacute;ltima semana, o livro &ldquo;Jo&atilde;o de Deus - O abuso da f&eacute;&rdquo;, que narra o caso do autoproclamado m&eacute;dium e curandeiro preso por estupro de vulner&aacute;veis. A obra tem pref&aacute;cio assinado por Maria Ribeiro.

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Em setembro de 2018 a jornalista iniciou uma apura&ccedil;&atilde;o que revelaria, tr&ecirc;s meses depois, um dos maiores casos de crime sexual do Brasil. Neste, que &eacute; o primeiro livro de Cristina Fibe, a autora desconstr&oacute;i o mito em torno do garimpeiro goiano, desde a funda&ccedil;&atilde;o de seu centro espiritual, na d&eacute;cada de 1970, at&eacute; a rede de crimes que o protegeu por quase cinquenta anos.&nbsp;

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A publica&ccedil;&atilde;o &eacute; um livro-reportagem investigativo, com informa&ccedil;&otilde;es apuradas e checadas em viagens a Abadi&acirc;nia, visitas a IMLs, delegacias e tribunais, al&eacute;m de um mergulho em mais de mil p&aacute;ginas de processos criminais.

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Dentre as centenas de entrevistas realizadas pela jornalista, h&aacute; depoimentos exclusivos de figuras p&uacute;blicas pr&oacute;ximas de Jo&atilde;o, a exemplo do ex-governador de Goi&aacute;s Marconi Perillo e o ministro do Supremo Tribunal Federal Lu&iacute;s Roberto Barroso.

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Especializada na cobertura dos direitos das mulheres, em seu livro Fibe tamb&eacute;m d&aacute; voz a algumas das mais de 300 sobreviventes dos abusos de Jo&atilde;o de Deus, que fazem relatos chocantes, ajudando a interromper o sil&ecirc;ncio e a impunidade.

Ap&oacute;s realizar as grava&ccedil;&otilde;es do longa-metragem &ldquo;Na R&eacute;dea Curta&rdquo; em Salvador e Cachoeira (saiba mais <a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/41411-zeze-motta-desembarca-em-cachoeira-para-as-gravacoes-de-na-redea-curta-o-filme.html" target="_blank">aqui</a> e <a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/40853-com-estreia-discreta-na-netflix-ator-baiano-genario-neto-inicia-incursao-no-cinema.html" target="_blank">aqui</a>), que tem estreia prevista para 2022, os atores Suliv&atilde; Bispo e Thiago Almasy anunciaram o retorno da webs&eacute;rie protagonizada por Mainha e J&uacute;nior.

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&ldquo;Agora que finalizamos a grava&ccedil;&atilde;o do filme, voltaremos a gravar epis&oacute;dios para a webs&eacute;rie, para qual pretendemos dedicar uma produ&ccedil;&atilde;o mais arrojada. Estamos trabalhando muito, fazendo publicidade, nos agenciando, atuando juntos e separados, na perspectiva de captar grana para projetos futuros&rdquo;, conta Almasy.

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A nova temporada da atra&ccedil;&atilde;o deve ser lan&ccedil;ada em novembro, depois de um hiato de mais de um ano. A dupla revela ainda que as novas hist&oacute;rias ir&atilde;o contar com participa&ccedil;&otilde;es, envolvendo um n&uacute;cleo de artistas mais robusto, mas sempre tendo a Bahia como mote.

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&ldquo;Eu e Thiago temos vis&otilde;es que se complementam, eu mais atento &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o das tradi&ccedil;&otilde;es culturais de matriz africana, ele com um olhar mais tecnol&oacute;gico e globalizado. Em comum, temos o desejo de militar pela diversidade e pelas minorias e de valorizar o potencial de artistas negros da periferia de Salvador. Outra coisa que j&aacute; decidimos &eacute; que podemos rodar o mundo trabalhando, mas Salvador sempre ser&aacute; nossa morada, e a Bahia nossa inspira&ccedil;&atilde;o&rdquo;, comenta Suliv&atilde;.

O nome do m&eacute;dium Chico Xavier entra oficialmente para o &ldquo;Livro dos Her&oacute;is e Hero&iacute;nas da P&aacute;tria&rdquo; nesta quinta-feira (8), ap&oacute;s o presidente Jair Bolsonaro sancionar a Lei 14.201. A mat&eacute;ria foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o.

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Segundo a Ag&ecirc;ncia Senado, a a&ccedil;&atilde;o &eacute; origin&aacute;ria do Projeto de Lei (PL) 1.853/2021, da C&acirc;mara dos Deputados, relatado pelo senador Eduardo Gir&atilde;o (Podemos-CE). Francisco C&acirc;ndido Xavier foi um m&eacute;dium e um dos principais expoentes do espiritismo. &Eacute; autor de aproximadamente 400 livros psicografados e em 1981 foi indicado ao Pr&ecirc;mio Nobel da Paz.

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Durante a vota&ccedil;&atilde;o do texto no Senado, em agosto, Eduardo Gir&atilde;o destacou a import&acirc;ncia de Chico Xavier e disse que foi extremamente beneficiado pela vida e pela obra do m&eacute;dium, nascido em Pedro Leopoldo (MG) e famoso em todo o mundo.

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O &ldquo;Livro dos Her&oacute;is e Hero&iacute;nas da P&aacute;tria&rdquo; &eacute; um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a hist&oacute;ria do Brasil. O chamado &ldquo;Livro de A&ccedil;o&rdquo; encontra-se no Pante&atilde;o da P&aacute;tria, na Pra&ccedil;a dos Tr&ecirc;s Poderes, em Bras&iacute;lia.

 
O m&eacute;dium morreu no dia 30 de junho de 2002, aos 92 anos de idade, em decorr&ecirc;ncia de parada cardiorrespirat&oacute;ria.

Notícia

Livro de Chico Xavier será tema de novo filme

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