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Professor da UFBA desenvolve nova cirurgia brasileira que ‘resolve’ aumento do clitóris

Professor da UFBA desenvolve nova cirurgia brasileira que ‘resolve’ aumento do clitóris
Foto: Shutterstock

Um clitóris avantajado pode ser um problema para meninas e mulheres. A aparência volumosa tem capacidade de ser causada pela presença de andrógenos, hormônios masculinos, em dosagens bem acima do normal para um organismo feminino.

 

O urologista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Ubirajara de Oliveira Barroso Júnior, desenvolveu uma técnica cirúrgica inédita para “resolver” a situação.

 

Segundo Lúcia Helena, colunista do UOL, o tamanho desproporcional não alteraria a função do órgão, responsável pelo prazer e gozo. Entretanto, muitas mulheres enxergam esse aspecto como algo negativo,  o que pode ser um problema durante as relações sexuais, por questão de constrangimento. 

 

A vantagem da nova cirurgia em relação às outras realizadas até o momento para tratar a clitoromegalia - aumento atípico do clitóris - começa a partir do procedimento ser cauteloso em relação ao feixe de nervos do órgão. "Essa cirurgia é bem mais rápida, sendo realizada em cerca de 90 minutos. E bem mais simples também", explicou o professor. 

 

Nesta quarta-feira (17), Ubirajara Barroso apresentou durante o 38° Congresso Brasileiro de Urologia os seus resultados em 30 pacientes operadas pela UFBA e no Hospital Geral Roberto Santos. O trabalho do urologista ficou em segundo lugar na eleição dos melhores do evento. 

 

"Nas técnicas que existiam até o momento, o cirurgião faz uma incisão na região de cima para, daí, dissecar esses nervos, descolando-os dos corpos cavernosos em uma primeira etapa. E, claro, os vasos sanguíneos são descolados junto", esclareceu o médico, em entrevista. É um processo delicado e minucioso. Tanto que só essa parte da cirurgia já leva uma hora ou mais. É preciso ter muita experiência.", afirmou. 

 

Com o procedimento ocorrendo conforme o esperado, não existe comprometimento da sensibilidade, a paciente pode sentir dormência na região, mas esse fator tende a passar com o tempo, garante o especialista.