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Hemoba participa de evento sobre Dia Mundial da Hemofilia

Hemoba participa de evento sobre Dia Mundial da Hemofilia
Foto: Divulgação

A Associação Baiana dos Hemofílicos promove um evento online no sábado (16) para celebrar o Dia Mundial da Hemofilia, que acontecerá no próximo domingo (17). O evento conta com a participação da Fundação Hemoba. Como representantes da instituição, farão apresentações a diretora geral em exercício, Anelisa Streva, e a farmacêutica Fátima Souto, que falarão sobre o tratamento e cuidados para hemofilia.

 

A data foi criada para homenagear o nascimento do fundador da Federação Mundial de Hemofilia, Frank Schnabel, com o objetivo de conscientizar a sociedade e difundir informações sobre a doença que afeta a coagulação do sangue e provoca dificuldade para controlar sangramentos, quase exclusivamente em pessoas do sexo masculino. A mutação que causa a hemofilia localiza-se no cromossoma X. Segundo dados da Coordenação de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, em 2020, havia no Brasil 13.150 pacientes com hemofilia.

 

Neste ano, a Federação Mundial da Hemofilia defende a adoção de políticas públicas no tratamento da hemofilia. No Brasil, já existe esta responsabilidade do governo, através do SUS. “Nós, da Fundação Hemoba, parabenizamos os hemofílicos e familiares por esta data tão importante. Agradecemos a parceria com a Associação Baiana de Hemofilia e a Federação Brasileira de Hemofilia. Todos juntos com o propósito de oferecer o melhor atendimento e tratamento aos hemofílicos”, saúda Anelisa Streva.

 

Nos quadros graves e moderados da hemofilia, os sangramentos repetem-se espontaneamente, principalmente, nas articulações (joelhos, tornozelos e cotovelos). Os sintomas principais são dor forte, aumento da temperatura e restrição de movimento. O sangramento pode ocorrer logo no primeiro ano de vida do paciente sob a forma de equimoses (manchas roxas), que se tornam mais evidentes quando a criança começa a andar e a cair.

 

O tratamento da hemofilia consiste, basicamente, na reposição do fator de coagulação. Os hemocentros distribuem gratuitamente essa medicação que é fornecida pelo Ministério da Saúde. Quanto mais precoce for o início do tratamento, menores serão as sequelas deixadas pelos sangramentos. O paciente e seus cuidadores devem ser treinados para fazer a aplicação do fator em casa.