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Ômicron foi responsável por forte impacto nos serviços de saúde, diz Fiocruz

Ômicron foi responsável por forte impacto nos serviços de saúde, diz Fiocruz
Foto: Primeira imagem da ômicron / Universidade de Hong Kong

Análises do Monitora Covid-19, painel da Fiocruz que acompanha os desenvolvimentos da pandemia de Covid-19 no Brasil, mostram que a variante Ômicron do coronavÍrus foi responsável por um forte impacto nos serviços de saúde neste início de ano, gerando um risco de desassistência à população no que se refere a atendimentos de urgência, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). 


De acordo com a Fundação, em janeiro, quase todas as unidades da Federação tiveram picos de internação semelhantes aos provocados pelas primeiras cepas do novo coronavírus, em 2020, seguidas pelo pico provocado pelas variantes Delta e Gama, durante o ano de 2021.

 

Os pesquisadores alertam ainda que a falta de dados provocada pelo ataque digital contra as bases de dados do Ministério da Saúde podem interferir nesse cálculo.

 

Além disso, houve no período um expressivo volume de óbitos ocorridos em hospitais fora das Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Para os autores do estudo, isso denota a ocorrência de um quadro de desassistência à saúde da população.

 

"Nós observamos os casos de pacientes hospitalizados. A maior parte dos leitos de UTI estavam ocupados durante o mês de janeiro, e, em muitos casos, houve um excedente de óbitos ocorridos fora das UTIs, ou seja, em alas comuns de internação. Isso significa que uma parte da população não teve acesso a essa forma de terapia intensiva", explica o pesquisador Diego Xavier, do Laboratório de Informação em Saúde do Icict/Fiocruz.

 

Para os pesquisadores, o fenômeno ocorreu em quase todos os estados do país, e em alguns deles, de forma mais elevada, como Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.