
A agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), suspendeu o uso de dois medicamentos para Covid-19 em todo o território nacional. As informações são do jornal O Globo.
De acordo com a agência, os coquetéis de anticorpos monoclonais da Regeneron (casirivimabe e imdevimabe) da Eli Lilly (bamlanivimabe e etesevimabe), medicamentos aprovados no Brasil, não são eficazes contra a Ômicron, responsável por mais de 99% dos casos nos Estados Unidos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Em comunicado, publicado na segunda-feira (24), a diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Patrizia Cavazzoni, disse que os dados mostram que os dois tratamentos com anticorpos "são altamente improváveis de serem ativos contra a variante omicron, que está circulando em uma frequência muito alta nos Estados Unidos".
Os anticorpos monoclonais são proteínas fabricadas em laboratório que imitam o sistema de defesa natural do organismo. De acordo com a publicação, os medicamentos, aplicados em ambiente hospitalar via infusão e destinados a pessoas de alto risco, receberam aprovação de uso emergencial no ano passado e foram administrados em milhões de pacientes nos EUA.
Entretanto, os fabricantes disseram que esse tratamento é menos eficaz contra a Ômicron por causa de suas mutações. A suspensão do uso desses medicamentos já havia sido recomendada pelo Painel de Diretrizez para o Tratamento da Covid-19 dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH).
A FDA afirmou que se esses medicamentos se mostrarem eficazes contra futuras variantes, seu uso pode ser reautorizado.
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Tarcyo Bonfim
Paciente em primeiro lugar
Ganhando espaço no mercado brasileiro há aproximadamente duas décadas, a prática da desospitalização envolve ações para prevenir e promover a saúde, reabilitando o paciente para sua rotina, realizando tratamento de doenças, tudo desenvolvido em seu próprio lar. Assim, diminuindo riscos e danos ao paciente, refletindo na melhoria da qualidade do cuidado prestado nos serviços de saúde do país.