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Diferente de São Paulo, Salvador opta por aguardar dose da Janssen para segundas doses

Por Gabriel Lopes / Jade Coelho

Diferente de São Paulo, Salvador opta por aguardar dose da Janssen para segundas doses
Foto: Breno Esaki / Agência Saúde DF

Diferente de São Paulo, Salvador não vai aplicar a vacina da Pfizer como dose de reforço para quem recebeu a primeira dose de Janssen contra a Covid-19. De acordo com o secretário da Saúde da capital baiana, Leo Prates, a cidade vai aguardar a chegada do imunizante do braço farmacêutico da Johnson & Johnson.

 

A decisão de Salvador parte do entendimento de que a substituição do imunizante da Janssen pelo da Pfizer na segunda aplicação não foi orientado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

"Vamos seguir a ciência, ontem falei com o secretário executivo, Edson Aparecido, de São Paulo, e ele me disse que realmente estavam fazendo. Falei com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, e ele me disse que não tinha autorização do ministério e da Anvisa. Enquanto não tiver essa autorização, não faço nada porque vamos continuar seguindo o que o prefeito sempre adotou, a coerência de seguir a ciência”, sinalizou Leo Prates ao BN nesta quarta-feira (1º).

 

Léo completou destacando que neste momento não há autorização dos órgãos competentes, mas se autorizarem, Salvador vai adotar a medida “sem nenhum problema".

 

Em São Paulo, a prefeitura justificou a decisão de usar a Pfizer porque o Ministério da Saúde não entregou doses da Janssen e pela ameaça da nova variante do coronavírus, Ômicron, detectada pela primeira vez na África do Sul e que já registra casos no Brasil.

 

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador espera receber doses da Janssen ainda este mês. "Já recebemos a notificação do ministério que agora em agora em dezembro vamos receber as segundas doses da Janssen e vamos poder vacinar todas as pessoas que já tem mais de 60 dias que tomaram a primeira dose da Janssen", disse Prates, sem detalhar a data para recebimento dos imunizantes. O titular da SMS acrescentou que o governo federal "acertou o prumo" e adotou a política vacinal como fundamental.