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Com casos doença 'da urina preta' na BA, AM, CE e PA, Ministério quer definir tipos de casos

Com casos doença 'da urina preta' na BA, AM, CE e PA, Ministério quer definir tipos de casos
Foto: Arquivo pessoal

A Bahia soma 21 notificações neste ano para a doença de Haff, conhecida popularmente como “doença da urina preta”. Além da Bahia, Ceará, Pará e Amazonas vêm monitorando suspeitas e pelo menos duas mortes estão em investigação nos estados do Norte. Diante disso, o Ministério da Saúde está trabalhando com as equipes dos estados para fazer a definição do que é caso suspeito e caso confirmado.

 

Os registros tem amedrontado a população, mas mesmo que mais de 80% dos casos estejam relacionados ao consumo de peixe, a Vigilância Epidemiológica do estado não recomenda que as pessoas parem de comer pescados.

 

O estado lida com a doença de Haff há algum tempo. Os primeiros casos da doença na Bahia aconteceram em 2016 e 2017, já em 2018 e 2019 não houve notificação para o agravo, mas em 2020 um surto colocou a Secretaria da Saúde (Sesab) em alerta. Ainda assim, a doença que deixa a urina preta e causa dor muscular súbita e muito forte ainda é um mistério.

 

Especialistas sugerem a relação da doença com uma toxina. Mas não há conhecimento ou definição sobre a estrutura química dessa toxina ou como ela atua no organismo. Também não se sabe ainda se ela é produzida no corpo do peixe ou se o animal a consome.

 

De acordo com Eleuzina Falcão, coordenadora de CoAgravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), essas questões se encontram em estudo. “Sabe-se que os estudos apontam a presença toxina, mas ela não está identificada. Os estudos seguem. Inclusive o Ministério da Saúde tem trabalhado com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), laboratório de toxologia, justamente no sentido de tentar determinar qual é essa causa, verificar de que toxina se trata, mas no momento não tem”, disse ao Bahia Notícias.

 

Na entrevista, a coordenadora de CoAgravos da Divep falou sobre as orientações do Ministério da Saúde, o tratamento, perfil dos infectados, acompanhamento da doença, diagnóstico e outras questões envolvendo a “doença da urina preta”. Clique aqui para ler a entrevista completa na Coluna Saúde.