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Após suspensão de contrato, Bahiafarma volta a fornecer 100% de insulina usada no SUS

Por Jade Coelho

Após suspensão de contrato, Bahiafarma volta a fornecer 100% de insulina usada no SUS
Foto: Divulgação

Após um hiato em 2020, a Bahiafarma voltou a fornecer insulina para o Sistema Único de Saúde (SUS) e agora sai da Bahia 100% da insulina humana utilizada na saúde pública do Brasil. A suspensão do fornecimento no ano passado se deu após o Ministério da Saúde suspender contratos com sete grandes laboratórios públicos que produziam 19 medicamentos. Na época, a farmacêutica baiana era responsável por 50% da quantidade de insulina do sistema de saúde brasileiro. De acordo com o presidente da fundação, Tiago Moraes, no final do ano de 2020 um novo contrato com o Ministério foi assinado e a empresa baiana voltou em fevereiro a fornecer a insulina.

 

“Fomos vencedores da licitação para fornecer insulina para todo o Sistema Único de Saúde (SUS), e desde fevereiro temos fornecido, portanto retomado o fornecimento. O contrato está vigente para todo o ano de 2021”, contou.

 

Está em andamento um plano para expandir a produção de insulina da Bahiafarma. Está sendo implementada na cidade de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a Bahiainsulina. Tiago explicou que no momento o projeto está na etapa de estruturação documental. “A gente espera em breve reestabelecer a parceria para desenvolvimento produtivo da insulina, que vai nos dar melhor condição de estruturar todo capital e de fato fazer os investimentos necessários para construção dessa planta aqui no estado da Bahia”, afirmou. A expectativa é de que a fábrica contrate de 300 a 500 trabalhadores.

 

Além do contrato com o Ministério, que é a principal fonte de receita da estatal, a Bahiafarma passará a fornecer itens ao Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA). Cabe a fundação também o auxílio a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado a partir de um convênio com a Organização Panamericana da Saúde (Opas).

 

Durante a entrevista o presidente da Bahiafarma ainda falou sobre a vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V, os impactos da pandemia da Covid-19 na fundação, a relação e o contrato com o Ministério da Saúde e destacou o papel importante de institutos e empresas estatais de ciência e tecnologia, como a Bahiafarma, Butantan e Fiocruz. Clique aqui e leia a entrevista completa na coluna Saúde.