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Falha imunológica pode agravar Covid-19, identifica estudo americano

Falha imunológica pode agravar Covid-19, identifica estudo americano
Foto: Reprodução/Pixabay

Pesquisadores do departamento de Patologias da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, conduziram um estudo sobre a Covid-19 e identificaram que casos mais críticos da doença estavam relacionados à baixa produção da substância interferon. Ela é produzida pelo corpo e tem como característica principal um efeito antiviral potente, destaca reportagem do Correio Brasiliense.

 

Um artigo com os dados levantados no estudo foi publicado na edição da revista britânica Nature. 

 

As conclusões da pequisa, no entando, não surpreenderam totalmente a comunidade científica, que já suspeitava do fato. De acordo com a reportagem do Correio Braziliense, esse mesmo problema ocorre em outras enfermidades provocadas por coronavírus, a exemplo do Sars-CoV-1, que se espalhou por 12 países em 2003, e o Mers-Cov, que surgiu nove anos depois, na Arábia Saudita. Só que ainda faltavam dados científicos para que houvesse a confirmação.

 

Para chegar às conclusões, os cientistas americanos analisaram as respostas do sistema imune de 21 pacientes expostos ao novo coronavírus. 11 deles apresentavam casos leves e 10  infecções graves. 

 

Uma das observações dos pesquisadores foi de que todo o primeiro grupo de doentes apresentou uma alta quantidade de células imunes mais potentes, geradas pela proteína inteferon, traz a matéria.

 

“Essa molécula é liberada pelo corpo assim que o organismo identifica um vírus invasor. Ela é a responsável pela produção de agentes protetores mais robustos, que combatem o patógeno com maior eficiência e também atuam como um bloqueador, pois impedem a entrada de mais elementos nocivos no organismo”, explicaram, no artigo, os cientistas, liderados por Matthew Krummel, pesquisador do Departamento de Patologias da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

 

Segundo a reportagem, a produção de células imunes mais potentes geradas pelo interferon até foi registrada nos pacientes com a forma mais agressiva da enfermidade, porém em níveis bem mais baixos.

 

“Ficou bem claro para nós que, em indivíduos com doença grave, o sistema imunológico não consegue gerar a mesma quantidade de fortes combatentes antivirais registrada nos infectados com a forma mais leve”, verificaram os cientistas.